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Especial – Juventude Mariana Vicentina do Brasil – Oficial

Categoria: Especial

  • ESPECIAL | Dez vezes irão aos pobres, dez vezes encontrarão a Deus: JMV Brasil em tempos de Covid-19

    ESPECIAL | Dez vezes irão aos pobres, dez vezes encontrarão a Deus: JMV Brasil em tempos de Covid-19

    São Vicente de Paulo doou a sua vida para servir os pobres, pessoas que vivem a margem de uma sociedade cada vez mais excludente. De forma explicita, a Pandemia escancara essa desigualdade social que está presente em todo o mundo.
    Os grupos da JMV no Brasil mantém atualmente inúmeros trabalhos de assistência às pessoas e famílias em vulnerabilidade econômica. As ações foram adaptadas, tendo em vista a nossa realidade, e reforçadas, pois as atividades cotidianas podem parar, mas os pobres continuam sentindo fome e frio.
    Vejamos a seguir alguns projetos dos grupos da Juventude Mariana Vicentina no Brasil.

    “Amemos a Deus, meus irmãos, amemos a Deus, mas que isto seja a custa dos nossos braços, que isto seja com o suor dos nossos rostos.” (São Vicente de Paulo)

    A JMV Sagrado Coração de Jesus (Campina Grande/PB) desenvolve atualmente a Campanha Quarentena Solidária, que arrecada alimentos, produtos de higiene pessoal e roupas em prol de comunidades carentes da cidade.

    Antes mesmo do isolamento social, já era tradição no grupo a distribuição semanal de sopão entre as pessoas em situação de rua, além da divulgação e engajamento em ações realizadas por outras instituições. Porém, com o avanço da COVID-19 a prática do jantar solidário teve que ser repensada para se adequar às condições impostas. Com isso, percebendo que os trabalhos caritativos não poderiam parar mesmo com a pandemia, o grupo se reorganizou e tomou a iniciativa de planejar e executar a sua própria campanha em benefício dos mais necessitados, visando um maior alcance entre as comunidades de Campina Grande.

    Para evitar a aglomeração de pessoas, tendo em vista as recomendações dos órgãos competentes, a maioria dos jovens contribui a distância, cada um nas suas residências e as doações para a campanha são recolhidas por um responsável, que passa na casa de cada doador. A separação das doações é feita por um pequeno grupo de até quatro pessoas, que organizam os produtos recebidos e preparam as quentinhas que serão entregues às pessoas em situação de rua. A distribuição é semanal, feita por poucos membros, que mudam a cada semana em uma espécie de rodízio, possibilitando a participação de todos os jovens do grupo que não se enquadram no grupo de risco da doença.

    E não para por aí! A próxima meta da JMV SCJ é a confecção de 200 cestas básicas para distribuição entre comunidades carentes da região. E o melhor, você pode ajudar com a sua doação!

    Quer saber mais sobre a campanha e como doar? Acesse: instagram.com/JMV_SCJ

    Confira abaixo algumas fotos das ações da JMV Sagrado Coração de Jesus durante a pandemia (clique na foto para ampliar)

     

    “É preciso unir-se ao próximo para unir-se a Deus.” (São Vicente de Paulo)

    A colaboração vicentina é um dos pontos do Documento Final da IV Assembleia Geral da JMV que foi realizada em 2015. E buscando seguir estes objetivos da colaboração, a JMV da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Contagem/MG, se uniu à Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP) para que consiga manter o trabalho de ajudar às famílias mais necessitadas do bairro.

    Devido à pandemia da COVID-19, muitas famílias tiveram suas remunerações afetadas por causa do desemprego que está assolando principalmente os mais pobres. O trabalho feito pela SSVP é exemplar e há mais de 100 anos oferece ajuda aos mais vulneráveis da região. Com a crise, a SSVP se deparou com uma grande dificuldade para ajudar essas famílias. O número de famílias que pediram ajuda aumentou, já as doações dos benfeitores diminuíram.

    Vendo esta necessidade e buscando colaborar, a JMV se uniu para que o trabalho da SSVP de colocar pão na mesa dos mais necessitados seguisse sendo feito, apesar da sobrecarga. Dentro das possibilidades, por causa do isolamento social, os membros do grupo estão arrecadando alimentos, produtos de higiene e de limpeza.

    A JMV e a SSVP estão levando ao pé da letra o lema da Família Vicentina para o Ano da Colaboração Vicentina em 2015-2016. “Juntos em Cristo, nós, Vicentinos, podemos fazer a diferença”. E, sim, estes vicentinos fazem a diferença na vida de muita gente. São Vicente de Paulo não faria o mesmo?

    Os interessados em conhecer mais sobre o projeto e/ou fazer uma doação é só entrar em contato com a coordenação do grupo através do Instagram: instagram.com/jmvprovbh

     

    “A humildade é a origem de todo o bem que fazemos.” (São Vicente de Paulo)

    Ouvindo o clamor dos mais necessitados, o Conselho Provincial da JMV Belo Horizonte, propôs aos núcleos locais neste mês de junho, que cada grupo ficasse responsável por arrecadar algum tipo de doação, sejam elas roupas, alimentos, produtos de higiene pessoal ou kits de higienização, para que eles sejam distribuídos nas suas comunidades, de acordo com cada realidade.

    O projeto acontecerá até a semana do dia 18 de julho, data em que a Juventude Mariana Vicentina celebra a sua fundação. A divisão enquanto arrecadação por parte dos grupos se deu da seguinte maneira: Bom Despacho (arrecadação de alimentos); Jenipapo de Minas (arrecadação de alimentos); Contagem (arrecadação de agasalhos) que serão distribuídos em parceria com a Pastoral de Rua da comunidade; e Vazante somará nas orações, pois fará um tríduo nos dias 16, 17 e 18 de Julho, em honra a Nossa Senhora das Graças e à Associação .

    “Os pobres abrem-nos a porta para a eternidade.” (São Vicente de Paulo)

    A Campanha Cascavel Solidário é uma ação desenvolvida em meio à pandemia do Covid-19 pela Juventude Mariana Vicentina da cidade de Cascavel no Ceará e que tem como objetivo mobilizar o município para arrecadação de alimentos não perecíveis, produtos de limpeza e materiais para a produção de máscaras, subsídios estes a serem doados às famílias em situação de vulnerabilidade social das comunidades rurais locais.

    O município de Cascavel tem mais de 80 comunidades distribuídas em 06 distritos, onde algumas contém características rurais de famílias com realidade de extrema pobreza. Algumas comunidades não possuem estabilidade de saneamento básico e fornecimento de energia, portanto, o serviço de luz, água e esgoto sempre são precários. As famílias sobrevivem da pesca nas praias e rios, agricultura, pequeno comércio na Feira de São Bento que atualmente está desativada, ou dependem dos benefícios sociais promovidos pelo Governo.

    A ação Cascavel Solidário acontece desde o início do mês de maio de 2020 e conta com a parceria de pontos comerciais da cidade como locais de arrecadação; a Secretaria de Assistência Social da Prefeitura da cidade disponibilizou transporte para a entrega das doações às famílias; e a paróquia da Imaculada Conceição de Cascavel mobilizando os paroquianos à ajudar.

    Além da mobilização local na cidade, o grupo disponibiliza também uma conta bancária para transferência:

    Banco: 336 – Banco C6 S.A.

    Agência: 0001

    Conta Pagamento: 1379570-8

    CPF: 057.801.593-51

    Confira abaixo algumas fotos das ações da JMV Cascavel durante a pandemia (clique na foto para ampliar)

     

    “A perfeição não consiste na multiplicidade das coisas feitas, mas no fato de serem bem feitas.” (São Vicente de Paulo)

    Evitar aglomerações para não disseminar o vírus é essencial. Pensando nisto, a JMV Pato Branco (Província de Curitiba) lançou o Delivery Solidário possibilitando o recolhimento das doações por domicílio e o cadastramento das famílias que foram assistidas.

    A dinâmica consistiu em escolher um dia especifico para não prolongar o contato físico entre os membros, pois mesmo com todos os cuidados na higiene pessoal, é preciso que o isolamento seja respeitado. Com as doações em mãos, foi feito o mapeamento distrital e exposta às principais necessidades da comunidade. Após o processo de reconhecimento, as doações foram realizadas e as famílias abastecidas.

    “Sede bons e caridosos, eis a chave dos céus que tendes em vossas mãos.” (São Vicente de Paulo)

    Embora a pandemia da Covid-19 atinja pobres e ricos, o impacto desse vírus entre os mais necessitados é avassalador. No município de Cametá, no Estado do Pará, inúmeros trabalhadores e trabalhadoras perderam o seu principal sustento e a situação que já não era fácil, se agravou ainda mais.

    O grupo local da JMV realiza o acompanhamento de famílias da comunidade, e percebendo as dificuldades dos cametaenses, lançou a campanha Unir sem reunir visando a arrecadação de alimentos, produtos de higiene pessoal, roupas em condições de uso e produtos para bebês.

    Semanalmente, alguns membros do grupo se mobilizaram para arrecadar os produtos nos domicílios e montar as cestas a serem distribuídas. Também foi disponibilizado um ponto presencial de arrecadação, além de uma conta bancária para ajuda financeira, dinheiro que será revertido na compra de mantimentos para as famílias assistidas.

    A divulgação da campanha foi feita massivamente nas redes sociais e rapidamente abraçada pelos moradores do município e por outros grupos da Província da Amazônia que também enviaram as suas doações. Tendo como exemplo o bonito projeto que está sendo realizado em Cametá, o Conselho Provincial incentiva a elaboração de ações social que ajudem a diminuir o impacto do Corona Vírus entre as famílias em vulnerabilidade social e econômica, em suas comunidades locais.

    A campanha segue a todo vapor e mesmo a distância, qualquer pessoa pode contribuir!

    Conta corrente para depósito de qualquer valor:

    Banco: 001 – Banco do Brasil

    Agência: 565-7

    Conta: 108469-0

    CPF: 032.693.002-71


    Por: André Peixoto, Catarina Érika e Suerllen Marinho

  • ESPECIAL | Férias Missionárias: Experiências que transformam

    ESPECIAL | Férias Missionárias: Experiências que transformam

    “Eu tô muito feliz por tudo isso que está acontecendo agora e a presença de vocês foi a coisa mais importante que já me aconteceu hoje. Faz tempo que espero uma visita como essa na minha casa”,

    disse D. Altamira, de 81 anos, moradora da Comunidade de Calados, no município de Baião-Pará.

    Altamira e a família receberam um grupo de missionários na sua casa no último final de semana. Como se conhecessem há anos, os missionários e a família se reuniram no puxadinho da casa, partilharam momentos felizes e difíceis, leram e conversaram sobre o evangelho, riram e choraram juntos. Como a chuva no verão, aquela visita chegou repentinamente e trouxe algo diferente àquela família.

    Ao lado do esposo, Sr. João e ao redor dos filhos, netos e bisnetos, Altamira se emocionou, abriu seu coração e contou sua história. Dona de uma fé inabalável e mãe de 16 filhos, ela refletiu sobre os desafios que já enfrentou com problemas de saúde, impossibilitando-a de andar, trazendo depressão e consequentemente impedindo-a de ir à missa e qualquer outro lugar que lhe trouxesse paz, pois não poderia ao menos sentar-se.

    Iguais à família de Altamira, muitas outras foram visitadas entre os dias 22 a 27 de julho de 2019, nas cidades de Baião, Jandaíra e Curitiba; os locais que sediaram a primeira edição das Férias Missionárias, realizada pela Juventude Mariana Vicentina. Foram mais de 150 missionários da Juventude Mariana Vicentina do Brasil participando desta experiência de fé, missão e aprendizado. Na alegria de ser Família Vicentina, outros ramos somaram também nas Férias Missionárias: as Filhas da Caridade, a Congregação da Missão e os irmãos da Sociedade São Vicente de Paulo.

    Comunidade: lugar de acolhida e escuta

    Desde o dia 21 de julho, pouco a pouco os missionários chegavam à Comunidade Tubibal, em Jandaíra e até o dia 22, a família estava reunida. Sim, era assim que as relações se construíram com o passar do tempo, como uma família. Conviveram por seis dias juntos, e antes que o encontro se iniciasse oficialmente com a missa de abertura, eles já se sentiam de casa, principalmente com o acolhimento da comunidade.

    Envolvidos pelo ardor do Espirito Santo e o chamado de Deus à missão, iniciaram as Férias Missionárias em Tubibal com a missa de abertura, no dia 22, um momento embalado por muita emoção, pois foi neste dia a consagração de 12 jovens da JMV Tubibal.

    Os dias pareciam correr com tantas experiências vividas desde o primeiro dia dos missionários naquele lugar. Como não poderiam se limitar à teoria do ser missionário, depois de uma manhã formativa no segundo dia de encontro, eles partiram em missão levando a escuta necessária para aquela comunidade.

    Eldaíza Barros, da JMV Tubibal faz parte da Associação há oito anos. Ela e seus amigos da comunidade receberam os missionários e partilharam experiências transformadoras. “Vivi uma experiência na qual me fez ser cada vez mais da Juventude Mariana Vicentina, não imaginava a JMV Tubibal ser escolhida para a primeira Missão Nacional da JMV Brasil. Como os demais jovens, fiquei insegura de não conseguirmos alcançar os nossos objetivos e metas, e vivemos pela Divina Providencia de Maria Santíssima, e assim, jamais estaríamos sozinhos nessa jornada. […] A comunidade de Tubibal acolheu de braços abertos os missionários de Belo Horizonte, Recife, Natal e Pau dos Ferros que se ausentaram de suas famílias por uma semana, para fazer a Missão e assim, a fazer a vontade do Pai evangelizando os mais necessitados”, comenta.

    Experiência missionária: vivência que edifica

    As Férias Missionárias na Província de Curitiba aconteceram no município de Colombo, onde os jovens visitaram três bairros do município: Roça Grande, Osasco e Carvalho. Alguns missionários foram marinheiros de primeira viagem e partilharam a primeira a experiência de missão porta a porta com visitas e conversa com as famílias. Emily Josefi, membro da JMV há mais de seis anos explica que já viveu outras experiências de serviço na JMV, mas igual a esta não. “Esse ano o Conselho Provincial propôs o projeto Família JMV, que consiste na ‘adoção’ de uma família carente pra assistir até o fim do ano. Então os jovens daqui já tinham e têm experiência, mas de forma muito rasa. Missão grande, como esta que vivemos nas Férias Missionárias, foi a primeira para a maioria e também para mim”, comenta.

    Estiveram presentes mais de trinta jovens, dois da JMV Província do Rio de Janeiro, um da SSVP Belo Horizonte, seis seminaristas da Congregação da Missão e os demais são das cidades da Província de Curitiba. Realizou-se três dias de Formação e Espiritualidade, dois dias de Missão nas comunidades e um dia de Lazer.

    Segundo Emily, a organização, a estrutura da programação e a participação dos jovens tornaram o encontro uma experiência inesquecível. “Com toda a certeza, esses jovens que participaram estarão mais preparados para atuar em seus grupos locais e ensinar o que puderam aprender. Além da Missão em si, tivemos muitos momentos de partilha de conhecimentos, que foram essenciais para o entrosamento do grupo e maior organização nos momentos missionários. Foi demais e já queremos que se repita!”.

    Partilha: histórias que nos renovam

    Eram 9h40 da manhã de sábado na Comunidade de Calados, em Baião. As crianças brincavam no quintal de terra batida que ligava uma casa e outra, como se o tempo não passasse e ali fosse um parque de diversões. Enquanto isso, Tereza estava nos fundos da casa ocupada com afazeres domésticos; ela não esperava, mas um grupo de jovens batia em sua porta naquele momento. Num salto, a pequena Maria Giovanna, observa a presença dos visitantes e chama pela mãe. Desconcertada, a mulher aparece enxugando o suor no rosto; apoia um pano de prato nos ombros, franze a testa e força a vista para enxergar quem estava ali. Com o olhar surpreso, abre um sorriso como se os conhecesse, convidando-os para sentar nos assentos disponíveis na entrada da casa.  No decorrer da visita, Tereza (50), contou sua história e partilhou aos missionários que estava vivendo uma fase muito boa da sua vida, depois de muitas tribulações, dificuldades e sofrimento.

    Além da história de Tereza, os jovens escutaram também outras histórias que lhes tocara, uma delas é a do sr. Claudimilson (60) que mora na Comunidade Nazaré, em Baião. Os missionários chegaram à sua casa por volta das 15h30 da sexta-feira e observaram que a única companhia daquele homem era a solidão. Hesitante nos primeiros minutos de visita e com o olhar distante, ele não se expressava, mas tentava responder as perguntas dos missionários.

    Como quem quisesse se render e pedir ajuda, Claudimilson parecia mal. Ele estava com um ferimento na barriga aberto de uma recente cirurgia de hérnia, inflamada e não tinha a medicação para se tratar. Na verdade, ele não tinha nem comido naquele dia, tampouco tinha as medicações necessárias para seu tratamento. Estava totalmente sem dinheiro, pois há poucos meses perdera o benefício da aposentadoria e não tinha nenhum familiar. Os missionários compraram de imediato um lanche para ele e no dia seguinte fizeram uma vaquinha para comprar sua medicação. Sabendo da história, as Filhas da Caridade que moram em Baião prometeram ajudar o homem.

    Em Baião, os missionários iniciaram a experiência das Férias Missionárias três dias depois de Curitiba e Jandaíra. Mas mesmo com pouco tempo de encontro, eles se dividiram e visitaram sete comunidades. Iniciando sempre as atividades do encontro às 7h30 da manhã e concluindo às 18h.

    Dentre as histórias de Tereza, Altamira e Claudimilson, muitas outras foram partilhadas com os missionários. Não só em Baião, mas também nos outros locais que sediavam as Férias Missionárias: Colombo (Curitiba) e Tubibal (Jandaíra). Houveram partilhas de vivências, evangelho, alimento para o corpo e a alma; enfrentaram desafios, desbravaram caminhos e aprenderam o sentido da vida missionária.

    As Férias Missionárias não foi só um evento, ela foi um marco para a JMV Brasil, o início para a missão de muitos jovens que se descobriram grandes missionários.

     

    Férias Missionárias em Baião, Colombo e Tubibal

    (mais…)

  • ESPECIAL | Audiência histórica do Papa Francisco com a Família Vicentina

    ESPECIAL | Audiência histórica do Papa Francisco com a Família Vicentina

    Apresentações culturais, testemunhos e muita emoção, marcaram a audiência da Família Vicentina com o Papa Francisco.

    O relógio apontava 07h30 da manhã (02h30 horário de Brasília) quando os mais de 11 mil Vicentinos – em sua maioria jovens de diferentes ramos da Família Vicentina – que se encontravam no Vaticano, começaram a chegar na Praça São Pedro, para a audiência com o Papa Francisco, parte integrante da programação do Simpósio Vicentino em festividade aos 400 anos do Carisma. A prioridade era ficar próximo ao corredor central, onde o Sumo Pontífice passaria no papamóvel, e conseguir ao mínimo um olhar de caridade do sucessor de Pedro. Ás 08h em ponto, os portões foram abertos, e de forma organizada, os peregrinos foram se acomodando nas cadeiras distribuídas no pátio central e também se agrupando nas grades de proteção que separava os fiéis do corredor por onde passaria Francisco.

    As primeiras atividades do dia foram marcadas pela animação. O grupo artístico Gen Verde, de renome internacional, ficou encarregado em dar as boas vindas aos vicentinos que aos poucos começavam a lotar a Praça São Pedro.

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    O grupo artístico Gen Verde, reúne em suas apresentações culturais: música, dança e intervenções teatrais
    O grupo artístico Gen Verde, reúne em suas apresentações culturais: música, dança e intervenções teatrais

    Após a apresentação do grupo italiano, os apresentadores do Simpósio, chamaram ao palco central, a jovem Aida Baladi, presidente nacional da JMV Síria. Aida, partilhou com os demais, a experiência de conduzir uma associação da Igreja Católica num país tomado por uma guerra civil. Ela encerrou o seu testemunho fazendo um agradecimento ao Papa Francisco: “Me sinto muito abençoada e agradecida pelo Papa Francisco sempre orar pela paz em nossa amada Síria”, encerrou Aida. Confira abaixo o vídeo do testemunho.

    Aida Baldini é presidente da JMV Síria, e deu o seu testemunho na audiência com o Papa Francisco, no Vaticano.
    Aida Baladi é presidente da JMV Síria, e deu o seu testemunho para mais de 11 mil vicentinos presentes no Vaticano

     

    A relíquia do coração de São Vicente de Paulo foi introduzida ao palco, por seis membros de variados ramos da Família Vicentina. Ao som de “Corazón de Vicent de Paul” e de reflexões em diferentes idiomas, a relíquia foi muito aplaudida e venerada em um forte momento de emoção. Catarina Érika, vice presidente da JMV Brasil, e que participou do Simpósio, falou um pouco do que sentiu ao ter presenciado este acontecimento, “Quando a relíquia do coração de Vicente de Paulo entrou tocando a música ‘corazón de Vicent de Paul’ não me contive”.

    Outro que também expressou a magnitude do momento, foi o voluntário de língua portuguesa no Secretariado Internacional da JMV, o Brasileiro André Peixoto, “estar em frente a relíquia do coração de São Vicente de Paulo, foi um dos momentos mais emocionantes pra mim, durante o Simpósio. Foi um momento muito especial, senti uma coisa diferente, não sei explicar, mas foi um momento muito bonito”, finalizou André.

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    Mark Mcgreevy, diretor executivo da DePaul International, explanou sobre a nova iniciativa da família vicentina em favor dos sem-teto. Foi exibido um vídeo instrutivo sobre a campanha, e ao final o tema do jubileu do carisma: “Era forasteiro, e me acolhestes”, com o apelo direto aos vicentinos “temos que fazer isso”.

    Depois das palavras de Mark, o grupo Gen Verde voltou ao palco para mais uma rodada de músicas e danças. Dessa vez com direito a uma apresentação em português da música Uirapuru.

    Membros da Sociedade São Vicente de Paulo partilharam sobre a sua triste experiência no terremoto que atingiu o centro da Itália. Sendo mostrado como a Família Vicentina trabalhou em conjunto para dar o auxílio necessário às pessoas que passaram por essa tragédia. Também foi feito o lançamento do Festival Cinematográfico Vicentino, uma das iniciativas da FAMVIN, assim como a campanha em prol dos sem-teto.

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    O Gen Verde que é formado por 20 mulheres, de seis países diferentes, e que trazem em seu repertório apresentações temáticas de distintas partes do mundo, ainda se apresentaram por duas vezes. E coube a elas recepcionar o Papa Francisco, que chegou na Praça São Pedro por volta das 11h45 (06h45 horário de Brasília) em seu papamóvel. Unidos em um mesmo sentimento, a Família Vicentina recepcionou o Santo Padre com muita alegria, entusiasmo e fé. Francisco percorreu toda a Praça São Pedro abençoando os milhares de peregrinos que vieram de mais de 90 países, e pertencentes a diferentes ramos da FAMVIN.

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    Recepcionado ao som de Accendi la Pace – música que fala sobre a busca pela Paz e que deixa claro que isso só depende de nós – o Papa Francisco caminhou até o altar e se colocou diante do coração de São Vicente de Paulo, onde rezou por algum tempo e por fim fez o sinal da cruz.

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    Papa Francisco diante da Relíquia do Coração de São Vicente de Paulo

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    Superior Geral da Congregação da Missão e sucessor de São Vicente, o Padre Tomaž Mavrič leu uma carta de saudação ao Papa Francisco. “Com grande alegria, gozo e admiração, a Família Vicentina se apresenta hoje, perante você, através dos que aqui estão presentes e de todos aqueles que nos seguem através dos diversos meios de comunicação social”, iniciou o Padre Tomaz.

    Ele também abordou a questão do tema do Jubileu do Carisma “era forasteiro, e me acolhestes”, além de apresentar um panorama geral sobre a Família Vicentina e sua presença e importância pelo mundo. O Padre Tomaz reafirmou a papel do Papa como exemplo evangelizador e parafraseou a mensagem deixada por Francisco aos jovens, “Queremos fazer nossas as palavras que você dirigiu a Juventude Mundial, quando lhes convidava a ‘fazer barulho’. Queremos ‘fazer barulho pelos Pobres, em nome dos Pobres e com os Pobres”.

    O superior geral finalizou a carta fazendo um pedido ao sumo pontífice e expressando tamanha felicidade dos mais de 11 mil Vicentinos presentes na Praça São Pedro, em Roma. ” Santo Padre, é uma graça inimaginável estar hoje com você. Damos graças a Jesus pelo dom de sua vida; por ser um presente para a Igreja e para o mundo; por ser um presente para os Pobres.  Assim como pedimos sua bênção, gostaríamos de pedir também que continue rezando por nós, como nós também sinceramente lhe prometemos, seguir rezando por você. Que a intercessão da Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, e todos os Santos e Beatos da Família Vicentina, nos ajudem a continuar a Missão; que não terminará, até que a “Caridade seja globalizada”; até que a Caridade alcance os rincões mais distantes da terra. Obrigado!”, declarou, o Padre Tomaž Mavrič em carta de saudação ao Santo Padre o Papa Francisco.

    O Papa Francisco ouve com atenção a carta de saudação lida pelo Padre Tomaž Mavrič.
    O Papa Francisco ouve com atenção a carta de saudação lida pelo Padre Tomaž Mavrič

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    Após cumprimentar e presentear o Padre Tomaz, Francisco iniciou a sua carta destinada a toda FAMVIN presente na Praça de São Pedro. De inicio, ele agradeceu ao caloroso acolhimento por todos os Vicentinos e também às palavras introdutórias ditas pelo Superior Geral da CM. No seu discurso, ele mencionou a importância de São Vicente de Paulo para a caridade e incentivou os vicentinos a seguir os ensinamentos do seu patrono, São Vicente gerou um impulso de caridade que dura nos séculos. Por isso, hoje, quero encorajá-los a prosseguir este caminho, nas pegadas do seu Fundador, propondo-lhes três simples verbos, que acho importantes para o espírito Vicentino, mas também para a vida cristã em geral: adorar, acolher, ir”.

    Explicando os três verbos, Francisco começou por “Adorar”, mencionando o próprio São Vicente que nos convida a dedicar-se à oração como fator essencial à purificação do coração.

    Em “Acolher”, ele falou sobre a questão de que acolhimento não é apenas receber, mas sim ser uma pessoa disponível. E acrescentou que São Vicente “nos ajude a dar o justo valor a este DNA eclesial do acolhimento, da disponibilidade e da comunhão.

    Terminando a explicação sobre os verbos, o Papa Francisco explanou sobre o “Ir”. Como vicentinos devemos está sempre a disposição de ir ao encontro do pobre. Devemos está sempre prontos para sair pelo mundo com simplicidade e entusiasmo levando amor e caridade.

    O Santo Padre finalizou seu discurso, com um pedido especial a todos os Vicentinos: Queridos irmãos e irmãs, agradeço-os por estarem em movimento pelas estradas do mundo, como São Vicente lhes pediria também hoje. Faço votos de que não parem, mas continuem, através da adoração, a atingir o amor de Deus e a difundi-lo ao mundo, contagiando-o com a caridade, a disponibilidade e a concórdia“.

    Com a conclusão do discurso, Francisco concedeu a sua bênção apostólica a todos os Vicentinos e também estendeu aos pobres que forem encontrados na caminhada missionária e evangelizadora. Os peregrinos presentes aplaudiram o Papa Francisco com fervor e alegria.

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    O forte sol na Praça São Pedro não atrapalhou os milhares de Vicentinos que ouviram com atenção as palavras do Sumo Pontífice

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    Em seguida, o Papa foi ao encontro dos representantes de diferentes ramos da FAMVIN que se estavam presentes na audiência. Entre eles, Yancarlos Carrasco, presidente internacional da JMV, que trocou algumas palavras com Francisco.

    Confira o encontro em vídeo clicando aqui.

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    Após todos os cumprimentos, o Papa Francisco abençoou pela última vez os presentes e saiu em seu papamóvel.

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    Para os vicentinos, restou a sensação de felicidade, em saber que acabaram de vivenciar um dia histórico para a Família Vicentina. Como o Papa Francisco falou, é nossa missão dar prosseguimento aos ensinamentos de Vicente de Paulo, que perduram até os dias atuais.

    Se você não assistiu a celebração da Família Vicentina na Praça São Pedro, ou quer revê-la, basta assistir abaixo.