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Carta da Quaresma 2020 – Padre Tomaz Mavric, CM
CARTA DA QUARESMA 2020
“O PODER TRANSFORMADOR DA ORAÇÃO”Roma, 19 de fevereiro de 2020.
Queridos irmãos e irmãs em São Vicente,
A graça e a paz de Jesus estejam sempre conosco!
Neste tempo da Quaresma, continuemos a refletir sobre os fundamentos da espiritualidade de São Vicente de Paulo. O que fez de São Vicente um místico da Caridade foi o fato da oração ter sido o centro de sua vida. Como eu compreendo a oração? O que a oração significa para mim?
Dependendo da reposta, por um lado, a oração pode se tornar um fardo a ser realizado dia a dia. Pode tratar-se de um conjunto de textos, de fórmulas, de posições corporais e de regras que eu tenho que seguir. Neste caso, a oração torna-se finalmente inútil, algo que não me fala pessoalmente, nem à realidade da minha vida. No entanto, São Vicente nos disse: “que não haveria muito do que esperar de um homem que não gostasse de falar com Deus; e que, se ele não é devidamente dedicado às atividades para o serviço de Nosso Senhor, é por não estar intimamente unido a Ele, e por não Lhe pedir a ajuda de Sua graça com uma perfeita confiança” [1].
Por outro lado, se a oração se torna indispensável à minha vida, algo que é inseparável da minha pessoa, do que eu penso, digo e faço, ela se torna um poder transformador. A oração é um estado de espírito, uma relação contínua com Jesus que dá sentido a minha existência. Nela encontro a orientação para a minha vida, minha vocação, minha missão e as respostas aos questionamentos que surgem na minha vida. Dado que a oração tem sua fonte em Deus, seu poder transformador em mim torna continuamente “novas, todas as coisas”. A comunicação transformadora é a natureza de Deus.
“Deus, quando quer comunicar-se, o faz sem esforço, de uma maneira sensível, totalmente suave, doce, amorosa; peçamos-lhe, pois, frequentemente, o dom da oração, com grande confiança. Deus, de sua parte, não exige mais. Façamos-lhe nossas preces, mas com grande confiança, e fiquemos certos de que por fim nos atenderá, por sua grande misericórdia…”[2].
A oração é o lugar onde eu encontro Jesus, onde falo com Jesus, onde escuto Jesus e compartilho com Jesus. É onde eu faço perguntas a Jesus, onde com grande confiança, eu me coloco nas Suas mãos. Quando eu integro tudo o que penso, digo e faço numa relação pessoal com Jesus, todos os meus pensamentos, palavras e ações se tornam oração. Eu estou diante de alguém. Eu estou com alguém. Falo, escuto e compartilho com alguém que é o “Amor” da minha vida e ao qual anseio ardentemente me parecer. Um relacionamento como este requer humildade para abrir-me a Ele e dar-Lhe o direito de guiar a minha vida.
“Porquanto, crede-me, meus senhores e meus irmãos, crede-me, é uma máxima infalível de Jesus Cristo, que frequentemente vos anunciei de sua parte, a saber: tão logo um coração se esvazie de si próprio, Deus o encherá; Deus nele habitará e agirá em seu íntimo; é o desejo da confusão que nos tornará vazios de nós mesmo, é a humildade, a santa humildade; então não seremos nós a agir mas, sim, Deus em nós, e tudo irá bem” [3].
Quer de dia ou de noite, esteja eu acordado ou dormindo, fico em permanente contato com Jesus, em constante oração. Esse é o sentido da exortação de São Paulo aos Tessalonicenses: “orai sem cessar”[4], ou, o conselho de São Vicente às Filhas da Caridade: “ … fazei-a se puderdes a toda hora, ou não saiais nunca dela, pois a oração é tão excelente que nunca se faz demais”[5]. Tudo se torna oração e tudo se torna Amor quando minha principal preocupação é este relacionamento com Deus.
“Havendo Cristo dito: Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça: e todas estas coisas vos serão acrescentadas, cada um procurará preferir as coisas espirituais às temporais, a salvação da alma à saúde do corpo, a glória de Deus à vaidade do mundo..”[6].
De fato, a oração transforma minha hierarquia de valores e minha relação com as pessoas, os objetos, os lugares e com o tempo. Minhas prioridades tornam-se diferentes das do mundo, embora eu viva nele. A carta dita a Diogneto propõe uma descrição dos primeiros cristãos que também se deve aplicar a mim:
“Os cristãos não se diferenciam dos outros homens nem pela pátria nem pela língua nem por um gênero de vida especial. De fato, não moram em cidades próprias, nem usam linguagem peculiar, e a sua vida nada tem de extraordinário. A sua doutrina não procede da imaginação fantasista de espíritos exaltados, nem se apoia em qualquer teoria simplesmente humana, como tantas outras.
Moram em cidades gregas ou bárbaras, conforme as circunstâncias de cada um; seguem os costumes da terra, quer no modo de vestir, quer nos alimentos que tomam, quer em outros usos; mas o seu modo de viver é admirável e passa aos olhos de todos por um prodígio. Habitam em suas pátrias, mas como de passagem; têm tudo em comum como os outros cidadãos, mas tudo suportam como se não tivessem pátria. Todo país estrangeiro é sua pátria e toda pátria é para eles terra estrangeira. Casam-se como toda gente e criam seus filhos, mas não rejeitam os recém-nascidos. Têm em comum a mesa, não o leito. São de carne, porém, não vivem segundo a carne. Moram na terra, mas sua cidade é no céu. Obedecem às leis estabelecidas, mas com seu gênero de vida superam as leis.
Amam a todos e por todos são perseguidos. Condenam-nos sem os conhecerem; entregues à morte, dão a vida. São pobres, mas enriquecem a muitos; tudo lhes falta e vivem na abundância. São desprezados, mas no meio dos opróbrios enchem-se de glória; são caluniados, mas transparece o testemunho de sua justiça. Amaldiçoam-nos e eles abençoam. Sofrem afrontas e pagam com honras. Praticam o bem e são castigados como malfeitores; ao serem punidos, alegram-se como se lhes dessem a vida”[7].
Os cristãos descritos acima jamais poderiam ter sobrevivido, permanecido fiéis, superado os incríveis sofrimentos e perseguições, sido testemunhas em todo os momentos até a morte, se a vida de oração não tivesse sido uma relação profunda com o Amor de suas vidas. Jesus era tudo para eles, logo, orientava todas as escolhas que faziam. Isto implica conhecê-Lo e “assimilar o seu espírito” de acordo com os conselhos que São Vicente deu aos seus coirmãos:
“ …em todas as ocasiões, nos perguntemos a nós mesmos: ‘Como julgou Nosso Senhor tal coisa ou tal coisa? Como agiu em tal ou tal circunstância? Que disse ou que fez em tais e tais assuntos?’, e ajustemos toda a nossa conduta às suas máximas e exemplos. Tomemos, pois, essa decisão, meus Senhores, andemos sempre com confiança nesse caminho real em que Jesus Cristo será nosso guia e condutor. Lembremo-nos de que ele disse que ‘o céu e a terra passarão, mas suas palavras e verdades jamais passarão’ (cf. Mateus 24,35). Bendigamos a Nosso Senhor, meus irmãos, e esforcemo-nos por pensar e julgar como ele, e fazer o que recomendou por suas palavras e exemplos. Assimilemos o seu espírito para aprofundar o sentido de suas ações, porque não basta fazer o bem, mas é preciso ainda fazê-lo bem, à imitação de Nosso Senhor do qual se disse: Fez bem todas as coisas (cf. Marcos 7, 37). Não, não basta jejuar, observar as regras, ocupar-se nas funções da missão; é preciso ainda fazer isso no espírito de Jesus Cristo, esto é, com perfeição, em função dos confins e de acordo com as circunstâncias em que ele as fez…”[8].
Um exemplo de Jesus que eu deveria adotar é a sua oração. Jesus rezava com frequência, retirando-se para um lugar de solidão onde pudesse ficar sozinho com Deus-Pai. Ao longo da história e ainda hoje, muitos santos e outros cristãos dedicaram e dedicam tempo em seus empreendimentos e serviços cotidianos para ir ao “deserto” para ficarem sozinhos com Jesus.
Além da oração comunitária ou individual, que já pratico no cotidiano, semanal, mensal ou anualmente, posso encontrar outros meios para ir ao “deserto”, para aprofundar minha relação íntima com Jesus? O deserto pode ser um lugar para onde vou fisicamente ou em estado de espírito sem que seja necessariamente um lugar concreto. Onde posso encontrar este deserto? Quantas vezes posso ir até ele? Quanto tempo posso permanecer nele?
Possa a nossa oração se tornar um presente que oferecemos uns aos outros. Sejamos testemunhas do “poder transformador da oração”.
Seu irmão em São Vicente,
Tomaž Mavrič, CM,
Presidente do Comitê Executivo da Família Vicentina.
Notas:
[1] Louis Abelly, « La vie du vénérable serviteur de Dieu Vincent de Paul »,(A vida do venerável servo de Deus, Vicente de Paulo), livro III, capítulo 6, página 50
[2] SV, vol. XI, pág. 227, conf. 129 – Partilha de oração de 4 de agosto de 1655 – Excessos a evitar no amor de Deus.
[3] SV, vol. XI, pág. 319, conf, 141, “sobre os padres” [setembro de 1655].
[4] 1 Tessalonicenses 5,17
[5] SV, conf. 37 – de 31 de maio de 1648, “sobre a oração”, pág.272.
[6] Regras Comuns da Congregação da Missão, capítulo II, 2 (de 17 de maio de 1658).
[7] Ofício das leituras, quarta-feira da V semana da Páscoa, capítulo 5, “Aos cristãos no mundo”.
[8] SV, vol. XI, pág. 54; conf. 35, “sobre a prudência”
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Revisão do Estatuto Nacional da JMV Brasil – Precisamos da sua ajuda!
A paz de Cristo esteja convosco!
Chegando aos seus 154 anos, a Juventude Mariana Vicentina do Brasil vivencia um momento de reflexão e mudança no país, desde as questões estruturais aos desafios enfrentados por cada conselho local, regional e provincial. E é neste momento de transformação, que demos mais um passo para a reformulação do Estatuto Nacional da JMV Brasil, que se propõe avaliar e estruturar um novo regulamento para o melhor funcionamento desta instituição no país.
Nos últimos meses algumas províncias iniciaram o estudo deste Estatuto e agora, por meio deste questionário abrimos um espaço para todos os membros da JMV Brasil colocarem suas sugestões, inclusive, os conselhos que já tenham alguma avaliação a nível local, regional ou provincial, podem colocar aqui as observações.
Foram elaboradas perguntas fechadas para cada artigo, além de um espaço para escrever um comentário. Todas as respostas e comentários serão recompilados e estudados pela Comissão de Estudos do Estatuto Nacional da JMV Brasil, formada por representantes de cada província. É de conhecimento de todos que o Estatuto da JMV Brasil foi elaborado com base nos Estatutos Internacionais, por isso, para além das questões estruturais do Brasil expostas no formulário, disponibilizaremos neste o estatuto completo, incluindo informações gerais.
A data limite para responder o questionário é 16 de fevereiro e até lá contamos com a participação ativa das províncias, regionais e grupos locais para mobilizar os jovens a participarem da reformulação do Estatuto Nacional da JMV Brasil.
Desde já agradecemos a participação e ressaltamos que a opinião de todos é de extrema importância.Conselho Nacional da JMV Brasil
Agora é com você, jovem…
Participe da Revisão do Estatuto da JMV Brasil, clicando aqui!
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ARTIGO | Rua como moradia: uma via de mão única?
Essa invisibilidade provém ainda do grande descaso das políticas públicas frente a esse problema.
Ao longo dos anos, o processo de urbanização tem-se expandido e, consequentemente, intensificado os problemas sociais, entre eles, pessoas em situação de rua, comumente chamadas de “moradores de rua”. Essa situação tornou-se tão banalizada que, atualmente, integra o cenário tanto de grandes quanto de pequenos centros urbanos. Cenário esse que é ignorado cotidianamente. Tal falta de visibilidade está relacionada ao preconceito de uma grande parte da população, tendo em vista que associam as pessoas nessa situação à criminalidade. Em vista disso, não compreendem que essa marginalização é oriunda, na maioria das vezes, de relações familiares fragilizadas, dependências químicas e da sensação de uma falsa liberdade que as ruas oferecem. Essa invisibilidade provém ainda do grande descaso das políticas públicas frente a esse problema.A falta de sensibilidade, por parte da sociedade, contribui para a permanência e agravamento dessa situação. Observa-se também que a realidade de quem vive nas ruas é heterogênea – composta por crianças, jovens, adultos e idosos – ou seja, uma diversidade de pessoas com diferentes motivos para estarem ali e que, muitas vezes, necessitam de um olhar solidário para sair dessa condição. No entanto, esse processo de inclusão é complexo, visto que, historicamente, esses cidadãos eram multados por “vadiagem” pelo Decreto Lei 3688/41, artigo 59 e, embora a Constituição de 1988 tenha mudado isso, o preconceito ainda prevalece.Outro fator contribuinte dessa condição, além da marginalização e da carência de empatia, é a falta de aplicabilidade de políticas públicas, entre elas o Decreto nº 7.053/2009 (que Institui Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento). É importante ressaltar que a execução do referido decreto e a atenção aos Direitos Humanos seriam capazes de oferecer a esses cidadãos uma vida digna, se eles assim o desejassem. Ademais, destaca-se a economia capitalista e ambiciosa, que prefere esconder essa realidade desumana – com a chamada Arquitetura Hostil, presente principalmente nos grandes centros urbanos, ao invés de auxiliar e incentivar o trabalho de quem realmente faz, como ONGs, Igrejas, comunidades, voluntários etc.Diante disso, fica evidente que a liberdade que a rua oferece é falsa e precária, já que ela é pública e não oferece privacidade. Ou seja, a rua é um lugar para passeios, encontros, divertimento etc., inviabilizando, dessa forma, qualquer exposição da intimidade, a qual vai na contra mão da dignidade humana. Assim, para reverter ou minimizar essa situação é necessário que ocorra o apoio da comunidade como um todo e dos entes federativos. Seria interessante que os Municípios – além dos serviços prestados pelo CRAS – dessem apoio a trabalhos comunitários e outros serviços voltados à fraternidade, incentivando, dessa forma, a participação de mais pessoas no processo de reinclusão da população em situação de rua, contribuindo para a sua retomada com dignidade perante elas mesmas, à sociedade e à sua família. Assim, haveria uma possibilidade de a rua como moradia tornar-se uma via de mão dupla, pois essa população fragilizada teria uma chance de escolha. -
Projeto de Educação Popular Paulo Freire: JMV Cascavel como agente transformador
A Educação é um ato libertador, seja para quem ensina ou para quem aprende. Pensando nisto e na realidade social em que está inserida, a JMV Cascavel (Província de Fortaleza) colocou em prática neste segundo semestre, uma ideia que já estava sendo cultivada, desde o início do ano, o Projeto de Educação Popular Paulo Freire. O nome é em homenagem a um dos pensadores mais notáveis da pedagogia mundial no século XX, referência para educadores, principalmente, no que diz respeito à educação popular.
O projeto é executado totalmente por meio de doações, seja de material escolar; espaço físico cedido por uma moradora da comunidade, ou até de cadeiras, que neste ponto contou com a ajuda das Filhas da Caridade.
Crianças da comunidade do Parque Juarez Queiroz e Riacho Fundo I, de 5 aos 12 anos, são acolhidas e acompanhadas por uma pedagoga, uma psicóloga, além de alguns jovens do grupo que auxiliam com as disciplinas eletivas.
As funções estruturais do projeto é o reforço escolar e o acompanhamento psicológico. As maiores dificuldades das crianças são localizadas, e a partir disto elas recebem orientações dos tutores de cada disciplina, com o auxílio nas atividades de casa e, em alguns casos, também são ajudadas no processo de alfabetização e interpretação de textos.
Enquanto as crianças têm o auxílio nas atividades pedagógicas, a psicóloga avalia as questões comportamentais delas. Inclusive, esse foi um ponto primordial para o inicio do projeto, um acompanhamento especial aos alunos e suas particularidades.
Aos poucos o projeto vai ganhando forma e se fortalecendo e, acima de tudo, cumpre o seu papel social transformador e libertador, que o próprio São Vicente de Paulo estimulava e praticava.
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JMV chega a península de Galinhos, no Rio Grande do Norte
No litoral norte do Rio Grande do Norte, a charmosa cidade de Galinhos, de 3 mil habitantes, chama a atenção por sua beleza e simplicidade. Localizada na ponta de uma península, a única forma de acesso ao povoado, é por meio de barco. O visitante ao chegar, deve deixar o seu carro no porto de Pratagil (gratuito e com vigilância 24 horas), e seguir travessia aquática, pelo valor simbólico de 4 reais. Galinhos é aconchegante e organizada, rodeada por rios, salinas e dunas. É proibido o uso de transportes no centro da cidade, o que pode ser substituído por charretes ou jegue-táxi, que levam o visitante até o pontal de areia que avança rumo ao deslumbrante mar de águas azuis. Em meio a este paraíso Potiguar, o desejo de fundar um grupo da JMV, pulsou no coração de dois jovens locais, e Deus providenciou para que este ímpeto se tornasse realidade.
Tudo começou quando João Aguiar e sua esposa, Eloiza Beatriz, estavam participando de uma Missa na Igreja Matriz de São José Operário, em Jandaíra/RN, cidade em que eles moravam, e o pároco, Padre Fracisco Erivaldo, falou sobre a Juventude Mariana Vicentina, da comunidade de Tubibal – cidade que recebeu as Férias Missionárias – de imediato isto despertou uma curiosidade no casal.
Meses depois eles se mudaram para a cidade de Galinhos, e como já estavam acostumados com a vida pastoral de Jandaíra, sentiram a necessidade da criação de um grupo que reunisse os jovens da comunidade. O grupo foi criado, mas devido as dificuldades – principalmente o não engajamento dos jovens – não prosperou.
No mês de Julho deste ano, o distrito de Tubibal, foi uma das comunidades escolhidas, para receber missionários, na I Missão Nacional da JMV Brasil. Ao ver as fotos e vídeos da missão, o desejo da fundação de um grupo da JMV, reacendeu nos corações de João e Eloiza. Prontamente eles decidiram pesquisar um pouco mais sobre a JMV na internet, após a pesquisa, o coração deles diziam que aquele era o caminho certo a ser seguido. Por meio da página oficial da JMV Brasil no facebook, eles entraram em contato e buscaram orientações de como fundar um núcleo da associação. A coordenação da JMV Tubibal também auxiliou e orientou no que pôde, além de fazer a conexão entre os dois jovens e o conselho regional. De uma coisa João e Eloiza tinham certeza, a espiritualidade Mariana e o carisma Vicentino já pulsavam em suas veias, desta vez, mais do que nunca.
No dia 31 de agosto, o povoado do litoral do norte Potiguar, recebeu a visita da coordenação do Regional Natal e, de forma oficial, a JMV Galinhos foi fundada e incluída no seio da associação Juventude Mariana Vicentina.
Desde então, todos os domingos, os jovens se reúnem. E a cada semana, um membro novo é conquistado e o carisma vicetino e a identidade da JMV, propagados. No domingo (13), na Ponta da Pedra, aconteceu o I Lual da JMV Galinhos, que contou com a presença de jovens do povoado, além de representação do conselho regional. Para mobilizar a comunidade, o grupo ainda planeja um retiro de confraternização de final de ano.
E assim a JMV Galinhos segue a sua caminhada, conhecendo e se apaixonando cada dia mais, pela mística da JMV em SER, AMAR e CONSTRUIR. Que Deus inunde os jovens com a sua graça e que Maria siga intercendo a cada passo deste novo grupo da JMV Brasil.
Tudo por Jesus, nada sem Maria!
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Região Serrana do Rio de Janeiro recebe o XV Encontro da JMV Araras
A JMV Araras (Província do Rio de Janeiro) promoveu entre os dias 15 e 16 de setembro, o seu XV Encontro de aprofundamento, com os jovens da região.
O evento tem como finalidade, apresentar a JMV aos participantes, por meio de formações, espiritualidade e partilhas.
Para a edição deste ano, o encontro veio com um formato diferente. Além da participação dos jovens, que pela primeira vez comungaram do Carisma Vicentino, também houve espaço para participantes que já haviam feito o encontro e decidiram vivenciar novamente esta experiência.
“A gente teve a ideia de fazer este encontro com o new e o tbt. O new eram os que iam fazer pela primeira vez, algo em torno de 30 jovens e o tbt, aqueles que já haviam feito o encontro e quiseram refazer”, explica , Ana Carolina Maestrini, secretaria da JMV Araras.
Em sua maioria, crianças e adolescentes participaram do new, jovens com mais idade fizeram parte do tbt e, para isso, foram formulados momentos distintos para os dois grupos, cada um com a sua finalidade, forma de abordagem e temática. Por exemplo, o momento Mariano foi igual, independente da faixa etária, enquanto a palestra Amor de Deus, seguiu o mesmo kerigma, mas foi tratada de uma forma diferente entre os dois grupos.
Ao todo, mais de 40 jovens puderam conhecer a JMV, o Carisma Vicentino, aprofundar a sua relação com Deus e Nossa Senhora, e dá mais um passo em sua caminhada como Cristão, dentro da Igreja Católica.