Autor: jmv

  • Secretariado Internacional da JMV celebra 20 anos de história

    Secretariado Internacional da JMV celebra 20 anos de história

    A pequena cidade de Noblejas (Espanha) acolheu a missa em ação de graças ao 20º aniversário do Secretariado Internacional da JMV. O grupo da Associação local foi o responsável pela organização e montou uma ótima infraestrutura para celebrar essa data. Na celebração também foi feito um pedido especial pela V Assembleia Geral que será realizada em 2020, em Bydgoszcz (Polônia). A Eucaristia contou também com a presença de ex-voluntários e foi transmitida ao vivo para que estivesse ao alcance de qualquer membro da JMV no mundo.

    O SECRETARIADO INTERNACIONAL

    Jovens que contribuíram no voluntariado da JMV, presentes na Celebração de 20 anos do Secretariado Internacional.

    O sonho de ter uma organização internacional que coordenasse o trabalho da JMV no mundo era antigo. Tudo começou no ano 1997, quando a então presidente da JMV Espanha, Edurne Urdampilleta, foi convidada pelo Pe. Roberto Maloney, Superior Geral, para representar a Associação em um encontro da Família Vicentina em Paris. Posteriormente Edurne foi nomeada presidente do Conselho Internacional provisório. Em uma carta escrita depois do encontro, o Superior Geral alertava sobre a “necessidade de trabalhar para conseguir uma estrutura internacional melhor organizada” para JMV, que naquela época estimava que havia 200.000 membros.
    Depois dessa reunião em 97, as conversas e consultas continuaram. E analisando os possíveis locais para receber o Secretariado, escolheram a Espanha. Os visitadores e visitadoras do país ofereceram boas condições para receber os voluntários que fariam o trabalho em prol da Associação. Foi assim que em setembro de 1999 chegaram a Madrid os primeiros voluntários, tendo o brasileiro Ivanildo Dantas neste primeiro grupo. O primeiro trabalho realizado foi a organização da I Assembleia Internacional, celebrada em agosto de 2000, em que Gladys Abi-Said (Líbano) foi eleita a primeira presidente eleita da Associação.

     

     

    Histórico dos voluntários brasileiros no Secretariado Internacional

    1999-2003 – Ivanildo Dantas
    2009-2012 – Cléber Fábio
    2015-2018 – André Peixoto

    Demos graças a Deus por todos os voluntários e assessores que trabalharam e trabalham pela JMV Internacional e que nossa Associação siga crescendo nos carismas mariano e vicentino.

     

    André Peixoto

    Ex-voluntário de língua portuguesa do Secretariado Internacional

  • ARTIGO | A Cultura Vocacional na Família Vicentina

    ARTIGO | A Cultura Vocacional na Família Vicentina

    A Cultura Vocacional na Família Vicentina é um tema que sempre esteve presente em nossas rodas de conversas, mas ultimamente, no mandato do atual Superior Geral da Congregação da Missão, o Pe. Tomaž Mavrič, CM, essa dinâmica aparece em forma de um projeto global, partindo do setor de Comunicação da Cúria Geral da Congregação da Missão, até alcançar todos os ramos da Família Vicentina – herdeiros do Carisma Vicentino, nos seus diversos modelos: vocação ordenada, religiosa ou leiga. A Juventude Mariana Vicentina, muito tem colaborado para manutenção do Reinado de Deus no mundo, seja por meio da fortaleza, ousadia e criatividade próprias da juventude, por seu testemunho cristão ou pequenas ações e obras que realizam em favor dos Pobres.

    Cultura Vocacional significa, assim, conhecimento, interesse privado e, sobretudo, implicação pessoal e interpessoal para construir algo no que se crer e do qual todos estão convencidos e que se converte em patrimônio de todos. Conseguiremos trilhar esse caminho revitalizando nosso carisma e promovendo a formação de nossos membros a partir de uma perspectiva vocacional, tendo em nossos projetos um espírito puramente vicentino, que tem como modelo Jesus Cristo – evangelizador e servidor dos pobres, de modo que nossa vivência de fé vá progressivamente se fazendo: a) Mentalidade: onde se evidencie princípios e convicções de nosso carisma e missão; b) Sensibilidade: gerando e reavivando em nós uma mística que se mostre pela oração e ação, e c) Práxis: sendo presença junto àqueles a quem Deus nos envia, protagonizando e difundido a nossa vocação e carisma.

    É importante que, como membros da Família Vicentina, nossos grupos, em toda a JMV, adotem fontes ou princípios norteadores da formação como os seguintes:

    1. a) As Sagradas Escrituras, em especial os Santos Evangelhos, lidas na fidelidade às orientações da Igreja e a partir da sabedoria dos pequenos (cf. Mt 5,1-12; Mt 11,25; Lc 10,21);
    2. b) Os Sinais dos Tempos, como referenciais privilegiados para sintonizar a formação e ação na busca de responder a vontade de Deus;
    3. c) Os Pobres, que a seu modo também nos evangelizam. Assim devemos nos matricular na escola deles e aprender suas lições.
    4. d) A Tradição e o Magistério da Igreja: os tesouros da Tradição viva, desde os escritos espirituais dos Santos Padres, os documentos da Igreja, das Conferências latino-americanas até as orientações da CNBB;
    5. e) Tradições e orientações da JMV: A vida, os escritos e as obras de São Vicente; a história da JMV; Os Estatutos e Regimentos, palavras dos Presidentes em nível Nacional e Internacional, documentos das últimas Assembleias Gerais, boletins e revistas.

    Urge que a vocação e o fazer missionário de cada um dos membros da JMV estejam permeados dos cinco aspectos fundamentais do itinerário formativo d@s discípul@s missionári@s de Cristo (Documento de Aparecida, n. 278):

    1. a) O Encontro com Cristo – Este encontro dá origem, fundamento e força para a vivência da vocação. Tal encontro se dá por meio da oração, pessoal e comunitária e articulada com o compromisso missionário com os pobres, bem como nas visitas domiciliares ou encontros com pessoas que nos ajudam a ajudar a quem mais necessita.
    2. b) A Conversão – A resposta ao autêntico encontro com Cristo leva a uma busca de uma contínua identificação com sua pessoa e seu Evangelho. Os jovens precisam formar-se e cuidar-se, para que possam efetivamente desenvolver uma vida responsável e de conversão contínua.
    3. c) O Discipulado – O encontro transformador com Cristo chama a pessoa ao discipulado, ao amadurecimento constante no conhecimento, amor e seguimento de Jesus. Tendo sempre Cristo como modelo missionário a seguir e com quem se identificar. Este processo de formação discipular permite a fidelidade dinâmica e criativa, onde o amor missionário fiel é o amor que cresce e produz muitos frutos que testemunham a presença do Reino.
    4. d) A Comunhão – O coração do seguimento de Cristo é a vida comunitária que é construída na missão e deve ser um sinal de vida nova inaugurada por Jesus. Na Associação, grupos e comunidades descobre-se a alteridade como uma mediação indispensável da formação para a missão. Esses espaços de comunhão transformam, ajudam, desafiam, interpelam e abrem possibilidades; nelas se aprendem o diálogo e o respeito ao outro, testa-se a capacidade de abertura e de aceitação do diferente.
    5. e) A Missão – A missão é simultaneamente uma consequência e um caminho de realização do encontro com Cristo, da conversão, do discipulado e da comunhão. A JMV, que nasceu de um pedido de Maria à noviça Catarina Labouré, traz em sua gênese uma missão de fazer a diferença na vida dos jovens, especialmente os mais pobres. Haja vista que a nota missionária se destaca no jeito de ser e viver como JMV.

    A caminhada é longa, mas Deus está conosco. Com disposição, alegria e entusiasmo levamos adiante nossa vocação Mariana e Vicentina, confiando sempre em Deus, na proteção de Maria e na caridade efetiva e afetiva de São Vicente de Paulo.


     

     

    Cleber Teodosio

    Seminarista da Congregação da Missão

    Voluntário de Língua Portuguesa do Secretariado Internacional da JMV (2009-2012)

  • ESPECIAL | Férias Missionárias: Experiências que transformam

    ESPECIAL | Férias Missionárias: Experiências que transformam

    “Eu tô muito feliz por tudo isso que está acontecendo agora e a presença de vocês foi a coisa mais importante que já me aconteceu hoje. Faz tempo que espero uma visita como essa na minha casa”,

    disse D. Altamira, de 81 anos, moradora da Comunidade de Calados, no município de Baião-Pará.

    Altamira e a família receberam um grupo de missionários na sua casa no último final de semana. Como se conhecessem há anos, os missionários e a família se reuniram no puxadinho da casa, partilharam momentos felizes e difíceis, leram e conversaram sobre o evangelho, riram e choraram juntos. Como a chuva no verão, aquela visita chegou repentinamente e trouxe algo diferente àquela família.

    Ao lado do esposo, Sr. João e ao redor dos filhos, netos e bisnetos, Altamira se emocionou, abriu seu coração e contou sua história. Dona de uma fé inabalável e mãe de 16 filhos, ela refletiu sobre os desafios que já enfrentou com problemas de saúde, impossibilitando-a de andar, trazendo depressão e consequentemente impedindo-a de ir à missa e qualquer outro lugar que lhe trouxesse paz, pois não poderia ao menos sentar-se.

    Iguais à família de Altamira, muitas outras foram visitadas entre os dias 22 a 27 de julho de 2019, nas cidades de Baião, Jandaíra e Curitiba; os locais que sediaram a primeira edição das Férias Missionárias, realizada pela Juventude Mariana Vicentina. Foram mais de 150 missionários da Juventude Mariana Vicentina do Brasil participando desta experiência de fé, missão e aprendizado. Na alegria de ser Família Vicentina, outros ramos somaram também nas Férias Missionárias: as Filhas da Caridade, a Congregação da Missão e os irmãos da Sociedade São Vicente de Paulo.

    Comunidade: lugar de acolhida e escuta

    Desde o dia 21 de julho, pouco a pouco os missionários chegavam à Comunidade Tubibal, em Jandaíra e até o dia 22, a família estava reunida. Sim, era assim que as relações se construíram com o passar do tempo, como uma família. Conviveram por seis dias juntos, e antes que o encontro se iniciasse oficialmente com a missa de abertura, eles já se sentiam de casa, principalmente com o acolhimento da comunidade.

    Envolvidos pelo ardor do Espirito Santo e o chamado de Deus à missão, iniciaram as Férias Missionárias em Tubibal com a missa de abertura, no dia 22, um momento embalado por muita emoção, pois foi neste dia a consagração de 12 jovens da JMV Tubibal.

    Os dias pareciam correr com tantas experiências vividas desde o primeiro dia dos missionários naquele lugar. Como não poderiam se limitar à teoria do ser missionário, depois de uma manhã formativa no segundo dia de encontro, eles partiram em missão levando a escuta necessária para aquela comunidade.

    Eldaíza Barros, da JMV Tubibal faz parte da Associação há oito anos. Ela e seus amigos da comunidade receberam os missionários e partilharam experiências transformadoras. “Vivi uma experiência na qual me fez ser cada vez mais da Juventude Mariana Vicentina, não imaginava a JMV Tubibal ser escolhida para a primeira Missão Nacional da JMV Brasil. Como os demais jovens, fiquei insegura de não conseguirmos alcançar os nossos objetivos e metas, e vivemos pela Divina Providencia de Maria Santíssima, e assim, jamais estaríamos sozinhos nessa jornada. […] A comunidade de Tubibal acolheu de braços abertos os missionários de Belo Horizonte, Recife, Natal e Pau dos Ferros que se ausentaram de suas famílias por uma semana, para fazer a Missão e assim, a fazer a vontade do Pai evangelizando os mais necessitados”, comenta.

    Experiência missionária: vivência que edifica

    As Férias Missionárias na Província de Curitiba aconteceram no município de Colombo, onde os jovens visitaram três bairros do município: Roça Grande, Osasco e Carvalho. Alguns missionários foram marinheiros de primeira viagem e partilharam a primeira a experiência de missão porta a porta com visitas e conversa com as famílias. Emily Josefi, membro da JMV há mais de seis anos explica que já viveu outras experiências de serviço na JMV, mas igual a esta não. “Esse ano o Conselho Provincial propôs o projeto Família JMV, que consiste na ‘adoção’ de uma família carente pra assistir até o fim do ano. Então os jovens daqui já tinham e têm experiência, mas de forma muito rasa. Missão grande, como esta que vivemos nas Férias Missionárias, foi a primeira para a maioria e também para mim”, comenta.

    Estiveram presentes mais de trinta jovens, dois da JMV Província do Rio de Janeiro, um da SSVP Belo Horizonte, seis seminaristas da Congregação da Missão e os demais são das cidades da Província de Curitiba. Realizou-se três dias de Formação e Espiritualidade, dois dias de Missão nas comunidades e um dia de Lazer.

    Segundo Emily, a organização, a estrutura da programação e a participação dos jovens tornaram o encontro uma experiência inesquecível. “Com toda a certeza, esses jovens que participaram estarão mais preparados para atuar em seus grupos locais e ensinar o que puderam aprender. Além da Missão em si, tivemos muitos momentos de partilha de conhecimentos, que foram essenciais para o entrosamento do grupo e maior organização nos momentos missionários. Foi demais e já queremos que se repita!”.

    Partilha: histórias que nos renovam

    Eram 9h40 da manhã de sábado na Comunidade de Calados, em Baião. As crianças brincavam no quintal de terra batida que ligava uma casa e outra, como se o tempo não passasse e ali fosse um parque de diversões. Enquanto isso, Tereza estava nos fundos da casa ocupada com afazeres domésticos; ela não esperava, mas um grupo de jovens batia em sua porta naquele momento. Num salto, a pequena Maria Giovanna, observa a presença dos visitantes e chama pela mãe. Desconcertada, a mulher aparece enxugando o suor no rosto; apoia um pano de prato nos ombros, franze a testa e força a vista para enxergar quem estava ali. Com o olhar surpreso, abre um sorriso como se os conhecesse, convidando-os para sentar nos assentos disponíveis na entrada da casa.  No decorrer da visita, Tereza (50), contou sua história e partilhou aos missionários que estava vivendo uma fase muito boa da sua vida, depois de muitas tribulações, dificuldades e sofrimento.

    Além da história de Tereza, os jovens escutaram também outras histórias que lhes tocara, uma delas é a do sr. Claudimilson (60) que mora na Comunidade Nazaré, em Baião. Os missionários chegaram à sua casa por volta das 15h30 da sexta-feira e observaram que a única companhia daquele homem era a solidão. Hesitante nos primeiros minutos de visita e com o olhar distante, ele não se expressava, mas tentava responder as perguntas dos missionários.

    Como quem quisesse se render e pedir ajuda, Claudimilson parecia mal. Ele estava com um ferimento na barriga aberto de uma recente cirurgia de hérnia, inflamada e não tinha a medicação para se tratar. Na verdade, ele não tinha nem comido naquele dia, tampouco tinha as medicações necessárias para seu tratamento. Estava totalmente sem dinheiro, pois há poucos meses perdera o benefício da aposentadoria e não tinha nenhum familiar. Os missionários compraram de imediato um lanche para ele e no dia seguinte fizeram uma vaquinha para comprar sua medicação. Sabendo da história, as Filhas da Caridade que moram em Baião prometeram ajudar o homem.

    Em Baião, os missionários iniciaram a experiência das Férias Missionárias três dias depois de Curitiba e Jandaíra. Mas mesmo com pouco tempo de encontro, eles se dividiram e visitaram sete comunidades. Iniciando sempre as atividades do encontro às 7h30 da manhã e concluindo às 18h.

    Dentre as histórias de Tereza, Altamira e Claudimilson, muitas outras foram partilhadas com os missionários. Não só em Baião, mas também nos outros locais que sediavam as Férias Missionárias: Colombo (Curitiba) e Tubibal (Jandaíra). Houveram partilhas de vivências, evangelho, alimento para o corpo e a alma; enfrentaram desafios, desbravaram caminhos e aprenderam o sentido da vida missionária.

    As Férias Missionárias não foi só um evento, ela foi um marco para a JMV Brasil, o início para a missão de muitos jovens que se descobriram grandes missionários.

     

    Férias Missionárias em Baião, Colombo e Tubibal

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  • ARTIGO | Evangelizados para evangelizar

    ARTIGO | Evangelizados para evangelizar

    “Não sou daqui nem dali, mas de qualquer lugar onde Deus quer que esteja” – São Vicente de Paulo. Tendo em mente esta frase do nosso patrono Vicente, fui para a I Missão Nacional da JMV Brasil, com muitas dúvidas e poucas certezas do que realmente iria acontecer. Demorei a escrever sobre, porque refleti muito sobre o que vivi e decidi compartilhar isso com vocês.

     

    Durante seis dias, eu e mais oito missionários estivemos na cidade de Jandaíra, mais precisamente na comunidade de Tubibal, tendo uma das maiores experiências de nossas vidas.

    Entrei na JMV no ano de 2013, e de todos os encontros que participei, posso dizer com toda a certeza, que nunca me senti tão bem acolhido, como me senti pelos jovens da JMV Tubibal e pela comunidade como um todo. Cada aperto de mão, abraço apertado, conversa olho no olho, gesto de carinho, me renovaram como Cristão e Jovem Mariano.

    Tubibal é uma comunidade pequena, de pessoas unidas, trabalhadoras e esforçadas, que sustentam a fraternidade e companheirismo entre os seus habitantes. E isso os tornam fortes. Um ajudando o outro a crescer, sem egoísmo, ganância ou qualquer coisa que prejudique os seus semelhantes.

    Durante esses dias pude conhecer pessoas humildes, que apesar das dificuldades, mantém o sorriso no rosto e a esperança no coração. Mesmo com o pouco que possuem, elas são simplesmente felizes!

    Nos tornamos uma grande família. A grande família Vicentina, que apesar dos seus inúmeros ramos, possuem muitas coisas em comum, entre elas: o Amor e o cuidado pelo ser humano!

    Fizemos visitas, conhecemos novas pessoas e histórias, aprendemos mais do que ensinamos e, sentimos Deus como nunca! Sim, é a verdade. Deus se manifesta principalmente nos humildes de coração e os sinais se tornam claros e evidentes.

    Quando vivemos em uma cidade grande, com uma vida corrida ou com mais afazeres do que deveríamos ter, a nossa visão se torna nublada e coisas banais acabam nos afastando do que realmente importa. O contato com Deus fica cada vez mais raro e nos perguntamos o porquê de não obtermos respostas. Mesmo tendo tanto, muitas vezes com mais do que precisamos, não somos felizes. Pelo contrário, vivemos em busca de algo que não temos a mínima ideia do que é. Isso é vida?

    Em uma das visitas, após muita conversa, eu comentei: “mesmo com tudo isso, dá pra levar a vida, né?”, o senhor me respondeu prontamente: “se não levarmos a vida, a morte nos leva”, e é isso. Cobiçamos o que não precisamos e entramos em um ciclo eterno que não nos leva a nada, e acabamos esquecendo de viver. Buscar apenas o que precisamos e valorizar o que já possuímos, esses foram alguns dos ensinamentos que aprendi nesta última semana.

    Me emocionei com a consagração dos 12 membros – assim como os apóstolos – da JMV Tubibal a Maria e à Associação. Me emocionei com depoimentos emocionados de superação. Me emocionei com o sinal de Deus, através do menino Gael, mostrando que ele está sempre ao nosso lado, independente da circunstância, ele nunca nos abandona. Me emocionei com tanta coisa, aprendi tanto, que a semana passou voando e o que resta agora é saudade.

    Agradeço a Deus por ter saúde para ter vivido esta semana abençoada. Agradeço aos meus amigos da JMV Tubibal, aos moradores da comunidade por sempre estarem de portas abertas para as nossas visitas, aos missionários de Natal, Pau dos Ferros, Recife e BH pelo companheirismo e amizade e agradeço, principalmente, pela chance que Deus nos dá diariamente de sermos melhores do que fomos ontem.

    Obrigado! Sou Grato por tudo e todos! Vocês fazem parte da minha vida! #JMVSempre

     

    Suerllen Marinho

    Província do Recife

    Conselheiro Nacional de Comunicação

  • Carta Circular sobre 18 de Julho – JMV BRASIL

    Carta Circular sobre 18 de Julho – JMV BRASIL

  • ARTIGO | Que JMV eu estou construindo hoje?

    ARTIGO | Que JMV eu estou construindo hoje?

    “Jovens de todos os continentes, não tenhais medo de ser os santos do novo milênio!” – São João Paulo II

     

    A JMV é uma instituição feita de pessoas. E são as intenções e o trabalho dessas pessoas que dizem o que é a JMV hoje.

    Não adianta esperar do conselho Internacional, nacional, provincial, regional ou local algo novo ou algum avanço na mudança de estruturas. Isso parte de cada um que compõe esta Associação. É preciso viver uma JMV que transforme a vida do outro tomando a prática do evangelho em nossos grupos, assim, teremos uma nova JMV para o século de hoje, reinventada.

    Estaremos sempre atrasados e perdendo jovens para o mundo, se não nos inserirmos neste mundo com eles para apresentar o Cristo. E a prática do evangelho não é só ler o evangelho nos encontros, é pratica-lo na missão, fazendo o jovem compreender o que Jesus queria dizer sobre “amai-vos uns aos outros”, sobre como eu posso ser útil na vida dos Pobres e como eu posso transformar esse mundo. Sim, podemos mudar o mundo. Sabia disso?

    É preciso estarmos abertos para compreender a passagem biblica que impulsionou Vicente de Paulo “Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me […]” (Mt 25, 35). Assumir o carisma vicentino e a espiritualidade mariana na prática, torna-se assumir um estilo de vida. Então, se nós que fazemos parte da JMV assumimos isso na nossa vida, na consagração, na admissão, porquê não temos a JMV como uma das prioridades na nossa vida?

    É preciso parar de viver no achismo, limitando-se apenas em dizer por exemplo, “a JMV está atrasada, poderia ser assim e não assada”. Ao invés de apenas dizer isso, porquê não fazemos algo para que isso mude? Precisamos refletir qual o papel de cada um de nós na JMV. Estamos aqui para quê? Qual nossa missão, afinal?

    Qual o propósito de Catarina Labouré ter começado esta missão? Não adianta saber a história da JMV se não estamos dispostos a continua-la e a traze-la para nossa vida. A pedido de Maria, Catarina fez grandes mudanças no seu tempo e transformou a vida de muitos. E nós, estamos dando continuidade a essa missão?

    É sensato refletir a caridade para o mundo de hoje, lembrando do pedido de Maria a Santa Catarina Labore. Seus filhos estavam sofrendo com os horrores daquele tempo e pediu a Catarina que se fizesse algo. E hoje? Se Maria nos pedisse que fizéssemos algo, o que faríamos? Qual seria a posição de Maria frente as injustiças que nos deparamos no dia-a-dia? Certamente não seria conivente com a pobreza, fome e violência contra esse povo.

    É preciso assumir este SER – AMAR- CONSTRUIR. “Ser” alguém que leva o Cristo às pessoas. “Amar” o outro sem distinção, como Jesus me ama todos os dias. “Construir” por meio da caridade rumos diferentes para uma sociedade mais justa e que favoreça os Pobres e marginalizados.

    Nós podemos limitar a vivência desse carisma na teoria, ele é pratica, é vivência, é mundo, é alimento para aprendermos com os Pobres o valor de tudo, inclusive, das pessoas.

    Sejamos JMV na mente, no coração e principalmente nas nossas ações. Precisamos SER, AMAR e CONSTRUIR.


     

    Catarina Érika

    Província de Fortaleza

    Vice-presidente Nacional

  • VII Assembleia Provincial de Curitiba

    VII Assembleia Provincial de Curitiba

    oficial
    Foto oficial da VII Assembleia Provincial de Curitiba

     

    A Província de Curitiba da JMV, realizou entre os dias 4 e 5 de maio, a sua VII Assembleia Provincial Eletiva, sediada pelo grupo de Toledo/PR, no Instituto João Paulo II. Jovens de Curitiba, Cruzeiro do Oeste, Colombo, Foz do Iguaçu, Laranjeiras do Sul, Mafra, Pato Branco e Toledo, assessorados pela Irmã Geovani, FC e Padre Ilson, CM, viveram dois dias de formação, espiritualidade, animação, confraternização e ação institucional.

    O primeiro dia de encontro teve como programação: Oração inicial, conduzida pelos jovens de Foz do Iguaçu; Formação sobre a juventude e a caminhada do conselho provincial, feita pela assessora, Ir. Geovani, FC; Estudo do regimento provincial (mudanças e adequações), realizada por todos os jovens; E após a celebração eucarística, oração final dirigida pelo grupo de Curitiba.

    No segundo dia de assembleia, os trabalhos foram iniciados com o santo terço, momento conduzido pelo grupo de Laranjeiras do Sul; Logo após, Padre Denilson, CM, assessor nacional da JMV, realizou vídeo conferência com os jovens e dirigiu uma palestra sobre o tema: “Juventude Vicentina e a Caridade”; em seguida, os jovens se adentraram no momento eletivo da assembleia, e após a votação, foi eleito o seguinte conselho que ficará a frente da Província de Curitiba, pelos próximos 2 anos (2019/21): Vagner Antunes – Presidente (JMV Toledo – Ação Social), Jhonatan Muryllo – vice presidente (JMV Cruzeiro do Oeste), Bianca Aline – Secretária (JMV Toledo – Incomar), Caroline Hosel – vice secretária (JMV Laranjeiras do Sul), Sabrina Ruhand – Tesoureira (JMV Pato Branco) e Mariana Lapa – vice tesoureira (JMV Curitiba – Casa da Medalha Milagrosa). Além da coordenação provincial, também foram indicados nomes para os conselhos regionais: Regional Nossa Senhora das Graças (Leandro, Mafra/SC, Larissa, Colombo/PR e Júlia, Curitiba/PR); Regional Medalha Milagrosa (Isabella, Toledo/PR, Breno, Foz do Iguaçu/PR, Valeria, Laranjeiras do Sul/PR e Júlia, Pato Branco/PR); e para o Regional Virgem Guardiã (Alisson, Cruzeiro do Oeste/PR). Os representantes das cidades que não estavam presentes serão definidos posteriormente. Após o período eletivo, a VII Assembleia Provincial de Curitiba foi finalizada com a Santa Missa, presidida pelo assessor provincial, Padre. Ilson.

    Conselho eleito após assembleia, da esquerda p/ direita: Caroline Hosel, Jhonatan Muryllo, Vagner Antunes, Sabrina Ruhand e Bianca Aline
    Conselho eleito após assembleia, da esquerda p/ direita: Caroline Hosel, Jhonatan Muryllo, Vagner Antunes, Sabrina Ruhand e Bianca Aline

     

    Confira abaixo algumas fotos do encontro:

     

     

  • Declaração da Família Vicentina em solidariedade com o povo da Venezuela

    Declaração da Família Vicentina em solidariedade com o povo da Venezuela

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    A todos os membros da Família Vicentina (FV) no mundo e, especialmente, a nossos irmãos e irmãs na Venezuela, expressamos nossa preocupação e nossa solidariedade diante da dramática situação que os venezuelanos vivenciam agora em seu país.
    Somos conscientes da situação dolorosa de injustiça e sofrimento vivida pelo povo venezuelano, devido à escassez do que é mais necessário para viver uma existência digna e produtiva, e de seu desamparo diante da crescente injustiça. Oramos para que o povo venezuelano preserve a esperança enquanto busca uma mudança sócio-política e econômica pacífica e transparente. Rezamos também para que essa mudança leve o país a recuperar sua plena democracia, a restaurar o Estado de Direito, a reconstruir o tecido social, a produção econômica livre e a reconciliação nacional dessa nação sempre pacífica.Nestes tempos conturbados, apelamos ao respeito dos direitos individuais e coletivos, protegidos pela constituição nacional, e insistimos que os protocolos internacionais sejam respeitados. Estamos muito consternados com a situação insuportável dos pobres: a crescente fome, a impossibilidade de acesso a medicamentos, salários reduzidos pela inflação incontrolável, insegurança e violência generalizada, falta de acesso a empregos e a moradia adequada, etc. Diante dessa crise humanitária, a Família Vicentina deseja estar presente não apenas manifestando nossa solidariedade com a oração e o acompanhamento espiritual, mas também oferecendo ajuda para aliviar parte do sofrimento dos mais abandonados.

    Como pessoas de fé, irmãos e irmãs no mesmo carisma, queremos acompanhar de perto o povo da Venezuela neste longo e penoso caminho de cruz, rumo à plenitude da vida (Jo 10,10). Gostaríamos de ajudá-lo a sentir a proximidade do Deus da vida, através de nosso abraço compassivo, nossa oração contínua e uma campanha internacional de assistência vicentina a os mais pobres do país, bem como em favor dos programas que a Família Vicentina tem na Venezuela.

    Demonstramos nossa gratidão a todos os membros da Família Vicentina que desenvolvem sua vida e missão no país. Sabemos que essa realidade os obrigou a maximizar sua criatividade a serviço do carisma. Queremos, com humildade, unir-nos as muitas redes de solidariedade e compaixão centradas na crescente dor do povo venezuelano.

    Neste momento crucial da história deste país irmão, convidamos todos os membros da Família Vicentina a se unirem a nós neste gesto de comunhão e solidariedade, dentro de suas próprias possibilidades e áreas de experiência.

    Também convidamos nossas redes da Família Vicentina para receber, proteger e apoiar todos os venezuelanos que migraram para diferentes partes do mundo. Quase 5 milhões de venezuelanos hoje são refugiados que experimentam condições muito dramáticas na Colômbia, Peru, Equador, Brasil, assim como em outros países, especialmente na América e na Europa.

    Unimo-nos ao desejo e ao apelo que o Papa Francisco fez para uma transformação no país sem derramamento de sangue, na esperança de que isso leve a uma total reconciliação do país e à cura dos tecidos quebrados da sociedade, a promoção de oportunidades para o desenvolvimento humano integral e a reativação dos valores de paz e justiça.

    Confiamos no Deus da história. Ele é o Deus da salvação e o Jesus libertador que nos diz: “Não temas, estarei contigo todos os dias até o fim do mundo” (Mt 28,20). Que Maria de Coromoto, padroeira da nação, proteja sempre a Venezuela. Expressamos, ao mesmo tempo, nossa sincera proximidade. São Vicente de Paulo e todos os santos e bem-aventurados da Família Vicentina, rogai por nós!

    #famvinVenezuela

    Algumas sugestões para a ação:
    1. Espalhe a mensagem: compartilhe a declaração em suas redes sociais, imprima e distribua etc.
    2. Reze pela Venezuela: sozinho punem comunidade.
    3. Espalhe a mensagem: compartilhe a declaração em suas redes sociais, imprima e distribua etc.
    Contas para enviar as doações:
    Titular da conta: CONGREGACIÓN DE LA MISIÓN – PADRES VICENTINOS
    Banco: BANCOLOMBIA
    Agência Bancária 219, Calle 26 #32-61, Bogotá (Colômbia)
    Número de conta: 219-000127-25
    SWIFT: COLOCOBM
    Moeda da conta: pesos colombianos
    Tipo de transação: OUR o SHA

     

    Titular da conta: HIJAS DE LA CARIDAD DE SAN VICENTE DE PAÚL
    Banco: BANCOLOMBIA
    Agência Bancária 219, Calle 26 #32-61, Bogotá (Colombia)
    Número de conta: 219-000126-82
    SWIFT: COLOCOBM
    Moeda da conta: pesos colombianos
    Tipo de transação: OUR o SHA
    Todos os recursos que entrarem nessas contas, gerenciadas pela Família Vicentina da Colômbia, chegarão a nossos irmãos da Venezuela.

     

    Com informações: https://www.secretariadojmv.org/pt/jmv/declaracao-da-familia-vicentina-em-solidariedade-com-o-povo-da-venezuela

  • Mariama completa 20 anos e abre as suas inscrições

    Mariama completa 20 anos e abre as suas inscrições

    mariama

    O tradicional Festival Mariama (Maria + Ama) organizado pelo Conselho Regional da JMV de Fortaleza (Província de Fortaleza), completa em 2019, 20 anos de história. O evento é anual e acontecerá nos dias 25 e 26 de maio de 2019. O encontro tem como finalidade, festejar Maria, enquanto jovens Marianos, de acordo com o estatuto da associação.

    Para a edição deste ano, que tem como tema: “Mariama 20 anos: Servindo por Amor aprendemos a Amar”, os organizadores prometem novidades. A primeira e, mais repercutida, é que o evento não se chamará mais Festival, será apenas Mariama. A forma de pagamento também foi alterada. Agora o valor da inscrição será de acordo com lotes.

    1° lote (15/03 a 31/03) – R$ 35,00
    2° lote (01/04 a 15/04) – R$ 40,00
    3° lote (16/04 até o dia do evento) – R$ 50,00

    A cada ano, um grupo do Regional Fortaleza fica encarregado de sediar o encontro. Para 2019, o Mariama será realizado na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição – Cascavel/CE.

    Apesar das novidades, o evento mantém a sua essência. Os jovens que irão pela primeira vez devem estar preparados para se surpreender. Para aqueles que já tiveram esta experiência Mariana, os shows, louvores, formações, serviço aos pobres e recreação serão mantidos e reforçados.

    Se você se interessou e quer se inscrever no Mariama 20 anos, não perca tempo! As inscrições se iniciaram no dia 15 março e irão até o dia do evento. O Conselho do Regional Fortaleza já disponibilizou o formulário para inscrição e está ansioso pela sua presença.

    Faça a sua inscrição, clicando aqui!

    Para mais informações: http://www.jmvfortaleza.org/

    Atualização (10/05): A data do Mariama 2019 foi alterada para os dias 18 e 19 de maio e o valor da inscrição que anteriormente foi divulgado em forma de lotes, agora será em uma taxa única de R$ 35,00, independentemente do período da compra.

  • As mulheres mais importantes da Família Vicentina

    As mulheres mais importantes da Família Vicentina

    1. Margarida de Silly

    Graças a ela existe a Congregação da Missão. Sua ajuda econômica e sua inspiração fizeram que São Vicente se empenhasse a evangelização dos campos, inicialmente nas terras que pertenciam a Família Gondi.

    Margarida era uma mulher extremamente escrupulosa e “intensa” mas soube persuadir São Vicente com o alarmante grito dos pobres que eram condenados e morriam de fome. O que fazer Senhor Vicente? Este foi o angustiante chamado desta boa mulher que destinou parte de seus bens ao bem dos pobres.

    3. Margarida Naseau

    Uma vaqueira anônima que não tinha nada mais do que a força de vontade para servir os pobres. Não sabia ler e não tinha nenhum status, mas se apresentou a São Vicente para oferecer sua vida a serviço dos pobres. Morreu muito cedo, mas sua curta vida serviu de inspiração ao santo da caridade para fundar as Filhas da Caridade.

    4. Santa Luisa de Marillac

    A grande mística do século XVI na França, uma mulher culta, viúva e com apenas um filho. Teve como grandes diretores espirituais São Francisco de Sales e o grande São Vicente de Paulo. Santa Luisa era uma mulher temerosa, vivia em constante luta interior. Iluminada em um dia de pentecostes, Santa Luisa se pôs ao serviço do Senhor Vicente para colaborar em sua missão, de incentivar as confrarias da caridade que se estendiam por toda a França.

    Santa Luisa rapidamente se transformou no braço direito de São Vicente, sendo assim a co-fundadora da companhia das Filhas da Caridade. Graças a ela e ao seu olhar para o futuro, a companhia se consolidou como uma grande comunidade, passando a não depender das dioceses, mas sim diretamente de São Vicente e de seus legítimos sucessores.

    5. María Madalena de Vignerod

    A Duquesa de Aiguillón nasceu em 1604, e foi outra das grandes discípulas, companheiras e amigas de São Vicente de Paulo. Suas riquezas ajudaram os escravos de Paris e Marselha, melhorando o hospital. Também auxiliou os escravos de Berbería, as regiões devastadas pela fome e pela guerra, as missões estrangeiras e a Congregação da Missão, sobretudo suas casas em Rosa, Marselha e Roma.

    6. Rosalía Rendú, FC

    Uma filha da caridade que depois dos fatídicos feitos da revolução francesa se dedicou a restauração da companhia. Seu trabalho nos subúrbios de Paris, sempre ao lado dos pobres, incentivou um grupo de jovens universitários de Sorbonne a fundar a maior associação católica de laicos do mundo: A Sociedade de São Vicente de Paulo.

    Rosalía Rendú foi um marco em Paris, sua tumba no Cemitério de Montparnasse, há sempre flores de pessoas agradecidas e o seu epitáfio diz: “Para Irmã Rosalía, de seus amigos os ricos e os pobres.”

    7. Santa Catarina Labouré, FC

    Santa Catarina, a santa do silêncio, em vida não teve nenhum reconhecimento, passou todo o tempo a serviço dos pobres, especialmente os idosos. Viveu de maneira humilde e simples, mas seu legado espiritual inspirou milhares de pessoas no mundo. Graças a uma vida modesta e espiritual, teve a graça de ver a Santíssima Virgem Maria em 1830, em duas ocasiões. Na primeira, no dia 18 de Julho, a Virgem Maria pediu a Catarina que fosse criado um grupo de jovens para viver mais em Cristo, esta associação juvenil se mantém firme até os dias atuais e chama-se Juventude Mariana Vicentina. No dia 27 de novembro Nossa Senhora apareceu novamente a Catarina e lhe deu a tarefa de cunhar a Medalha Milagrosa, hoje a medalha mais difundida no mundo.

    8. Helena Studler, FC

    A Filha da Caridade salvou milhares de pessoas durante a segunda guerra mundial, sua história estava quase em anonimato, até o ano de 2017 que sua vida inspirou o filme Rede de Liberdade. Foi uma irmã que dedicou sua vida a proteger refugiados da guerra, em uma época onde o terror havia inundado as almas.

    9. Susana Guillemin, FC

    Superiora Geral das Filhas da Caridade, esta irmã foi uma das poucas mulheres convidadas ao Concílio Vaticano II, nomeada auditora na terceira sessão do Concílio e contribuiu com a renovação da vida religiosa feminina. Seus escritos são um grande tesouro para a Família Vicentina, foi antes de tudo uma filha da Caridade segundo o coração dos seus fundadores. De forma efetiva, ela respondia a vocação e aderia profundamente a suas exigências.

     

    (Bônus) 10. Beata Lindalva Justo de Oliveira, FC

    Lindalva nasceu no município de Assu, Rio Grande do Norte. Irmã Lindalva foi a primeira mulher a ser beatificada no Brasil. Era ainda uma jovem Filha da Caridade, com 4 anos de vocação, quando  em uma sexta-feira santa sofreu o martírio. Sua fidelidade à vocação e seu amor a todas as pessoas, sem preferências, eram tão intensos que ela não hesitou em entregar sua vida por eles. Sua beatificação aconteceu em Salvador – Bahia – Brasil no dia 25 de novembro de 2007, festa de Cristo Rei, num imenso estádio com a presença de mais ou menos 60.000 pessoas.

    “É carregando a Cruz que conhecemos o amor de Deus.” – Irmã Lindalva Justo

    Conheça melhor a história de vida da Irmã Lindalva, clicando aqui!

     

    Texto original: https://www.corazondepaul.org/2019/03/08/las-mujeres-mas-importantes-de-la-familia-vicentina/