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  • As mulheres mais importantes da Família Vicentina

    As mulheres mais importantes da Família Vicentina

    1. Margarida de Silly

    Graças a ela existe a Congregação da Missão. Sua ajuda econômica e sua inspiração fizeram que São Vicente se empenhasse a evangelização dos campos, inicialmente nas terras que pertenciam a Família Gondi.

    Margarida era uma mulher extremamente escrupulosa e “intensa” mas soube persuadir São Vicente com o alarmante grito dos pobres que eram condenados e morriam de fome. O que fazer Senhor Vicente? Este foi o angustiante chamado desta boa mulher que destinou parte de seus bens ao bem dos pobres.

    3. Margarida Naseau

    Uma vaqueira anônima que não tinha nada mais do que a força de vontade para servir os pobres. Não sabia ler e não tinha nenhum status, mas se apresentou a São Vicente para oferecer sua vida a serviço dos pobres. Morreu muito cedo, mas sua curta vida serviu de inspiração ao santo da caridade para fundar as Filhas da Caridade.

    4. Santa Luisa de Marillac

    A grande mística do século XVI na França, uma mulher culta, viúva e com apenas um filho. Teve como grandes diretores espirituais São Francisco de Sales e o grande São Vicente de Paulo. Santa Luisa era uma mulher temerosa, vivia em constante luta interior. Iluminada em um dia de pentecostes, Santa Luisa se pôs ao serviço do Senhor Vicente para colaborar em sua missão, de incentivar as confrarias da caridade que se estendiam por toda a França.

    Santa Luisa rapidamente se transformou no braço direito de São Vicente, sendo assim a co-fundadora da companhia das Filhas da Caridade. Graças a ela e ao seu olhar para o futuro, a companhia se consolidou como uma grande comunidade, passando a não depender das dioceses, mas sim diretamente de São Vicente e de seus legítimos sucessores.

    5. María Madalena de Vignerod

    A Duquesa de Aiguillón nasceu em 1604, e foi outra das grandes discípulas, companheiras e amigas de São Vicente de Paulo. Suas riquezas ajudaram os escravos de Paris e Marselha, melhorando o hospital. Também auxiliou os escravos de Berbería, as regiões devastadas pela fome e pela guerra, as missões estrangeiras e a Congregação da Missão, sobretudo suas casas em Rosa, Marselha e Roma.

    6. Rosalía Rendú, FC

    Uma filha da caridade que depois dos fatídicos feitos da revolução francesa se dedicou a restauração da companhia. Seu trabalho nos subúrbios de Paris, sempre ao lado dos pobres, incentivou um grupo de jovens universitários de Sorbonne a fundar a maior associação católica de laicos do mundo: A Sociedade de São Vicente de Paulo.

    Rosalía Rendú foi um marco em Paris, sua tumba no Cemitério de Montparnasse, há sempre flores de pessoas agradecidas e o seu epitáfio diz: “Para Irmã Rosalía, de seus amigos os ricos e os pobres.”

    7. Santa Catarina Labouré, FC

    Santa Catarina, a santa do silêncio, em vida não teve nenhum reconhecimento, passou todo o tempo a serviço dos pobres, especialmente os idosos. Viveu de maneira humilde e simples, mas seu legado espiritual inspirou milhares de pessoas no mundo. Graças a uma vida modesta e espiritual, teve a graça de ver a Santíssima Virgem Maria em 1830, em duas ocasiões. Na primeira, no dia 18 de Julho, a Virgem Maria pediu a Catarina que fosse criado um grupo de jovens para viver mais em Cristo, esta associação juvenil se mantém firme até os dias atuais e chama-se Juventude Mariana Vicentina. No dia 27 de novembro Nossa Senhora apareceu novamente a Catarina e lhe deu a tarefa de cunhar a Medalha Milagrosa, hoje a medalha mais difundida no mundo.

    8. Helena Studler, FC

    A Filha da Caridade salvou milhares de pessoas durante a segunda guerra mundial, sua história estava quase em anonimato, até o ano de 2017 que sua vida inspirou o filme Rede de Liberdade. Foi uma irmã que dedicou sua vida a proteger refugiados da guerra, em uma época onde o terror havia inundado as almas.

    9. Susana Guillemin, FC

    Superiora Geral das Filhas da Caridade, esta irmã foi uma das poucas mulheres convidadas ao Concílio Vaticano II, nomeada auditora na terceira sessão do Concílio e contribuiu com a renovação da vida religiosa feminina. Seus escritos são um grande tesouro para a Família Vicentina, foi antes de tudo uma filha da Caridade segundo o coração dos seus fundadores. De forma efetiva, ela respondia a vocação e aderia profundamente a suas exigências.

     

    (Bônus) 10. Beata Lindalva Justo de Oliveira, FC

    Lindalva nasceu no município de Assu, Rio Grande do Norte. Irmã Lindalva foi a primeira mulher a ser beatificada no Brasil. Era ainda uma jovem Filha da Caridade, com 4 anos de vocação, quando  em uma sexta-feira santa sofreu o martírio. Sua fidelidade à vocação e seu amor a todas as pessoas, sem preferências, eram tão intensos que ela não hesitou em entregar sua vida por eles. Sua beatificação aconteceu em Salvador – Bahia – Brasil no dia 25 de novembro de 2007, festa de Cristo Rei, num imenso estádio com a presença de mais ou menos 60.000 pessoas.

    “É carregando a Cruz que conhecemos o amor de Deus.” – Irmã Lindalva Justo

    Conheça melhor a história de vida da Irmã Lindalva, clicando aqui!

     

    Texto original: https://www.corazondepaul.org/2019/03/08/las-mujeres-mas-importantes-de-la-familia-vicentina/