Tag: jmv brasil

  • Carta Circular nº 003/2020 – Assembleia Nacional adiada para 2021

    Carta Circular nº 003/2020 – Assembleia Nacional adiada para 2021

  • Reunião de Oração da Família Vicentina no Facebook, sábado, 28 de março (13h)

    Reunião de Oração da Família Vicentina no Facebook, sábado, 28 de março (13h)

    O padre Tomaž Mavrič, CM, presidente do Comitê Executivo da Família Vicentina, nos convoca para uma reunião virtual através do Facebook Live, para orar juntos para que em breve superemos essa pandemia.

    A reunião será no sábado, 28 de março, às 13h da tarde (horário de Brasília).

    Neste tempo de isolamento social, tempo de dor e de sofrimento para muitos, unamo-nos em oração!

    Durante esta Quaresma refletimos sobre o poder transformador da oração. Não predissemos que esta Quaresma seria muito diferente às recordações de todas as outras . A oração une-nos, torna-nos mais fortes, conforta-nos e capacita-nos para enfrentar tudo.

    O P. Tomaž Mavrič, C.M. anima-nos a unir-nos a ele, em oração neste sábado, 28 de março, a partir da sua página de Facebook. Será um momento de oração de toda Família Vicentina e pelo mundo que tanto tem sofrido. Oremos juntos e peçamos a intercessão de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa.

    Para acessar diretamente a página do Padre Tomaž no Facebook, clique na imagem a seguir:

    Com informações: FAMVIN

  • Carta Circular nº 002/2020

    Carta Circular nº 002/2020

  • Dia D! – Reformulação do Estatuto da JMV Brasil

    Dia D! – Reformulação do Estatuto da JMV Brasil

    Prezados conselheiros das províncias, regionais e de grupos locais,

    Como já devem saber, desde outubro do ano passado estamos colhendo sugestões para a atualização do Estatuto Nacional da JMV Brasil e estamos nos últimos dias para encerrar esta coleta. Teremos até dia 15 de março para colher as respostas.

    Estando nesta última semana para se fazer estas sugestões de mudanças no Estatuto, pedimos encarecidamente aos conselhos provinciais que mobilizem seus regionais e grupos locais para responderem. A participação dos jovens nesse momento é muito importante, por isso pedimos que incentive-os a responderem, estudarem o estatuto, proporem mudanças se quiserem e pensar no futuro da Associação no nosso país. Podem responder de forma individual ou em grupo, mas o importante é responderem e terem um bom retorno da província de cada um de vocês.

    Vale ressaltar que como toda Associação, o Estatuto rege o funcionamento da JMV Brasil e já está com mais de 10 anos que precisa de atualização.

    Precisamos ouvi-los e avançar. Precisamos mudar e isso só será possível com a participação de vocês.

    Contamos com o apoio de todos.

    Forte abraço. Deus os abençoe.

    Conselho Nacional da JMV Brasil


    Agora é com vocês, jovens! Queremos ouvir as suas vozes! Só faremos uma JMV melhor com a ajuda de vocês!

    Reformulação do Estatuto da JMV Brasil – Clique aqui!

  • Revisão do Estatuto Nacional da JMV Brasil – Precisamos da sua ajuda!

    Revisão do Estatuto Nacional da JMV Brasil – Precisamos da sua ajuda!

    A paz de Cristo esteja convosco!

    Chegando aos seus 154 anos, a Juventude Mariana Vicentina do Brasil vivencia um momento de reflexão e mudança no país, desde as questões estruturais aos desafios enfrentados por cada conselho local, regional e provincial. E é neste momento de transformação, que demos mais um passo para a reformulação do Estatuto Nacional da JMV Brasil, que se propõe avaliar e estruturar um novo regulamento para o melhor funcionamento desta instituição no país.

    Nos últimos meses algumas províncias iniciaram o estudo deste Estatuto e agora, por meio deste questionário abrimos um espaço para todos os membros da JMV Brasil colocarem suas sugestões, inclusive, os conselhos que já tenham alguma avaliação a nível local, regional ou provincial, podem colocar aqui as observações.

    Foram elaboradas perguntas fechadas para cada artigo, além de um espaço para escrever um comentário. Todas as respostas e comentários serão recompilados e estudados pela Comissão de Estudos do Estatuto Nacional da JMV Brasil, formada por representantes de cada província. É de conhecimento de todos que o Estatuto da JMV Brasil foi elaborado com base nos Estatutos Internacionais, por isso, para além das questões estruturais do Brasil expostas no formulário, disponibilizaremos neste o estatuto completo, incluindo informações gerais.

    A data limite para responder o questionário é 16 de fevereiro e até lá contamos com a participação ativa das províncias, regionais e grupos locais para mobilizar os jovens a participarem da reformulação do Estatuto Nacional da JMV Brasil.
    Desde já agradecemos a participação e ressaltamos que a opinião de todos é de extrema importância.

    Conselho Nacional da JMV Brasil

    Agora é com você, jovem…

    Participe da Revisão do Estatuto da JMV Brasil, clicando aqui!

  • ARTIGO | Rua como moradia: uma via de mão única?

    ARTIGO | Rua como moradia: uma via de mão única?

    Essa invisibilidade provém ainda do grande descaso das políticas públicas frente a esse problema.
    Ao longo dos anos, o processo de urbanização tem-se expandido e, consequentemente, intensificado os problemas sociais, entre eles, pessoas em situação de rua, comumente chamadas de “moradores de rua”. Essa situação tornou-se tão banalizada que, atualmente, integra o cenário tanto de grandes quanto de pequenos centros urbanos. Cenário esse que é ignorado cotidianamente. Tal falta de visibilidade está relacionada ao preconceito de uma grande parte da população, tendo em vista que associam as pessoas nessa situação à criminalidade. Em vista disso, não compreendem que essa marginalização é oriunda, na maioria das vezes, de relações familiares fragilizadas, dependências químicas e da sensação de uma falsa liberdade que as ruas oferecem. Essa invisibilidade provém ainda do grande descaso das políticas públicas frente a esse problema.
    A falta de sensibilidade, por parte da sociedade, contribui para a permanência e agravamento dessa situação. Observa-se também que a realidade de quem vive nas ruas é heterogênea – composta por crianças, jovens, adultos e idosos – ou seja, uma diversidade de pessoas com diferentes motivos para estarem ali e que, muitas vezes, necessitam de um olhar solidário para sair dessa condição. No entanto, esse processo de inclusão é complexo, visto que, historicamente, esses cidadãos eram multados por “vadiagem” pelo Decreto Lei 3688/41, artigo 59 e, embora a Constituição de 1988 tenha mudado isso, o preconceito ainda prevalece.
    Outro fator contribuinte dessa condição, além da marginalização e da carência de empatia, é a falta de aplicabilidade de políticas públicas, entre elas o Decreto nº 7.053/2009 (que Institui Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento). É importante ressaltar que a execução do referido decreto e a atenção aos Direitos Humanos seriam capazes de oferecer a esses cidadãos uma vida digna, se eles assim o desejassem. Ademais, destaca-se a economia capitalista e ambiciosa, que prefere esconder essa realidade desumana – com a chamada Arquitetura Hostil, presente principalmente nos grandes centros urbanos, ao invés de auxiliar e incentivar o trabalho de quem realmente faz, como ONGs, Igrejas, comunidades, voluntários etc.
    Diante disso, fica evidente que a liberdade que a rua oferece é falsa e precária, já que ela é pública e não oferece privacidade. Ou seja, a rua é um lugar para passeios, encontros, divertimento etc., inviabilizando, dessa forma, qualquer exposição da intimidade, a qual vai na contra mão da dignidade humana. Assim, para reverter ou minimizar essa situação é necessário que ocorra o apoio da comunidade como um todo e dos entes federativos. Seria interessante que os Municípios – além dos serviços prestados pelo CRAS – dessem apoio a trabalhos comunitários e outros serviços voltados à fraternidade, incentivando, dessa forma, a participação de mais pessoas no processo de reinclusão da população em situação de rua, contribuindo para a sua retomada com dignidade perante elas mesmas, à sociedade e à sua família. Assim, haveria uma possibilidade de a rua como moradia tornar-se uma via de mão dupla, pois essa população fragilizada teria uma chance de escolha.

     

    Bianca Aline Salamanca

    Secretária da Província de Curitiba da JMV

  • Região Serrana do Rio de Janeiro recebe o XV Encontro da JMV Araras

    Região Serrana do Rio de Janeiro recebe o XV Encontro da JMV Araras

    A JMV Araras (Província do Rio de Janeiro) promoveu entre os dias 15 e 16 de setembro, o seu XV Encontro de aprofundamento, com os jovens da região.

    O evento tem como finalidade, apresentar a JMV aos participantes, por meio de formações, espiritualidade e partilhas.

    Para a edição deste ano, o encontro veio com um formato diferente. Além da participação dos jovens, que pela primeira vez comungaram do Carisma Vicentino, também houve espaço para participantes que já haviam feito o encontro e decidiram vivenciar novamente esta experiência.

    “A gente teve a ideia de fazer este encontro com o new e o tbt. O new eram os que iam fazer pela primeira vez, algo em torno de 30 jovens e o tbt, aqueles que já haviam feito o encontro e quiseram refazer”, explica , Ana Carolina Maestrini, secretaria da JMV Araras.

    Em sua maioria, crianças e adolescentes participaram do new, jovens com mais idade fizeram parte do tbt e, para isso, foram formulados momentos distintos para os dois grupos, cada um com a sua finalidade, forma de abordagem e temática. Por exemplo, o momento Mariano foi igual, independente da faixa etária, enquanto a palestra Amor de Deus, seguiu o mesmo kerigma, mas foi tratada de uma forma diferente entre os dois grupos.

    Ao todo, mais de 40 jovens puderam conhecer a JMV, o Carisma Vicentino, aprofundar a sua relação com Deus e Nossa Senhora, e dá mais um passo em sua caminhada como Cristão, dentro da Igreja Católica.

  • ARTIGO | A Cultura Vocacional na Família Vicentina

    ARTIGO | A Cultura Vocacional na Família Vicentina

    A Cultura Vocacional na Família Vicentina é um tema que sempre esteve presente em nossas rodas de conversas, mas ultimamente, no mandato do atual Superior Geral da Congregação da Missão, o Pe. Tomaž Mavrič, CM, essa dinâmica aparece em forma de um projeto global, partindo do setor de Comunicação da Cúria Geral da Congregação da Missão, até alcançar todos os ramos da Família Vicentina – herdeiros do Carisma Vicentino, nos seus diversos modelos: vocação ordenada, religiosa ou leiga. A Juventude Mariana Vicentina, muito tem colaborado para manutenção do Reinado de Deus no mundo, seja por meio da fortaleza, ousadia e criatividade próprias da juventude, por seu testemunho cristão ou pequenas ações e obras que realizam em favor dos Pobres.

    Cultura Vocacional significa, assim, conhecimento, interesse privado e, sobretudo, implicação pessoal e interpessoal para construir algo no que se crer e do qual todos estão convencidos e que se converte em patrimônio de todos. Conseguiremos trilhar esse caminho revitalizando nosso carisma e promovendo a formação de nossos membros a partir de uma perspectiva vocacional, tendo em nossos projetos um espírito puramente vicentino, que tem como modelo Jesus Cristo – evangelizador e servidor dos pobres, de modo que nossa vivência de fé vá progressivamente se fazendo: a) Mentalidade: onde se evidencie princípios e convicções de nosso carisma e missão; b) Sensibilidade: gerando e reavivando em nós uma mística que se mostre pela oração e ação, e c) Práxis: sendo presença junto àqueles a quem Deus nos envia, protagonizando e difundido a nossa vocação e carisma.

    É importante que, como membros da Família Vicentina, nossos grupos, em toda a JMV, adotem fontes ou princípios norteadores da formação como os seguintes:

    1. a) As Sagradas Escrituras, em especial os Santos Evangelhos, lidas na fidelidade às orientações da Igreja e a partir da sabedoria dos pequenos (cf. Mt 5,1-12; Mt 11,25; Lc 10,21);
    2. b) Os Sinais dos Tempos, como referenciais privilegiados para sintonizar a formação e ação na busca de responder a vontade de Deus;
    3. c) Os Pobres, que a seu modo também nos evangelizam. Assim devemos nos matricular na escola deles e aprender suas lições.
    4. d) A Tradição e o Magistério da Igreja: os tesouros da Tradição viva, desde os escritos espirituais dos Santos Padres, os documentos da Igreja, das Conferências latino-americanas até as orientações da CNBB;
    5. e) Tradições e orientações da JMV: A vida, os escritos e as obras de São Vicente; a história da JMV; Os Estatutos e Regimentos, palavras dos Presidentes em nível Nacional e Internacional, documentos das últimas Assembleias Gerais, boletins e revistas.

    Urge que a vocação e o fazer missionário de cada um dos membros da JMV estejam permeados dos cinco aspectos fundamentais do itinerário formativo d@s discípul@s missionári@s de Cristo (Documento de Aparecida, n. 278):

    1. a) O Encontro com Cristo – Este encontro dá origem, fundamento e força para a vivência da vocação. Tal encontro se dá por meio da oração, pessoal e comunitária e articulada com o compromisso missionário com os pobres, bem como nas visitas domiciliares ou encontros com pessoas que nos ajudam a ajudar a quem mais necessita.
    2. b) A Conversão – A resposta ao autêntico encontro com Cristo leva a uma busca de uma contínua identificação com sua pessoa e seu Evangelho. Os jovens precisam formar-se e cuidar-se, para que possam efetivamente desenvolver uma vida responsável e de conversão contínua.
    3. c) O Discipulado – O encontro transformador com Cristo chama a pessoa ao discipulado, ao amadurecimento constante no conhecimento, amor e seguimento de Jesus. Tendo sempre Cristo como modelo missionário a seguir e com quem se identificar. Este processo de formação discipular permite a fidelidade dinâmica e criativa, onde o amor missionário fiel é o amor que cresce e produz muitos frutos que testemunham a presença do Reino.
    4. d) A Comunhão – O coração do seguimento de Cristo é a vida comunitária que é construída na missão e deve ser um sinal de vida nova inaugurada por Jesus. Na Associação, grupos e comunidades descobre-se a alteridade como uma mediação indispensável da formação para a missão. Esses espaços de comunhão transformam, ajudam, desafiam, interpelam e abrem possibilidades; nelas se aprendem o diálogo e o respeito ao outro, testa-se a capacidade de abertura e de aceitação do diferente.
    5. e) A Missão – A missão é simultaneamente uma consequência e um caminho de realização do encontro com Cristo, da conversão, do discipulado e da comunhão. A JMV, que nasceu de um pedido de Maria à noviça Catarina Labouré, traz em sua gênese uma missão de fazer a diferença na vida dos jovens, especialmente os mais pobres. Haja vista que a nota missionária se destaca no jeito de ser e viver como JMV.

    A caminhada é longa, mas Deus está conosco. Com disposição, alegria e entusiasmo levamos adiante nossa vocação Mariana e Vicentina, confiando sempre em Deus, na proteção de Maria e na caridade efetiva e afetiva de São Vicente de Paulo.


     

     

    Cleber Teodosio

    Seminarista da Congregação da Missão

    Voluntário de Língua Portuguesa do Secretariado Internacional da JMV (2009-2012)

  • ESPECIAL | Férias Missionárias: Experiências que transformam

    ESPECIAL | Férias Missionárias: Experiências que transformam

    “Eu tô muito feliz por tudo isso que está acontecendo agora e a presença de vocês foi a coisa mais importante que já me aconteceu hoje. Faz tempo que espero uma visita como essa na minha casa”,

    disse D. Altamira, de 81 anos, moradora da Comunidade de Calados, no município de Baião-Pará.

    Altamira e a família receberam um grupo de missionários na sua casa no último final de semana. Como se conhecessem há anos, os missionários e a família se reuniram no puxadinho da casa, partilharam momentos felizes e difíceis, leram e conversaram sobre o evangelho, riram e choraram juntos. Como a chuva no verão, aquela visita chegou repentinamente e trouxe algo diferente àquela família.

    Ao lado do esposo, Sr. João e ao redor dos filhos, netos e bisnetos, Altamira se emocionou, abriu seu coração e contou sua história. Dona de uma fé inabalável e mãe de 16 filhos, ela refletiu sobre os desafios que já enfrentou com problemas de saúde, impossibilitando-a de andar, trazendo depressão e consequentemente impedindo-a de ir à missa e qualquer outro lugar que lhe trouxesse paz, pois não poderia ao menos sentar-se.

    Iguais à família de Altamira, muitas outras foram visitadas entre os dias 22 a 27 de julho de 2019, nas cidades de Baião, Jandaíra e Curitiba; os locais que sediaram a primeira edição das Férias Missionárias, realizada pela Juventude Mariana Vicentina. Foram mais de 150 missionários da Juventude Mariana Vicentina do Brasil participando desta experiência de fé, missão e aprendizado. Na alegria de ser Família Vicentina, outros ramos somaram também nas Férias Missionárias: as Filhas da Caridade, a Congregação da Missão e os irmãos da Sociedade São Vicente de Paulo.

    Comunidade: lugar de acolhida e escuta

    Desde o dia 21 de julho, pouco a pouco os missionários chegavam à Comunidade Tubibal, em Jandaíra e até o dia 22, a família estava reunida. Sim, era assim que as relações se construíram com o passar do tempo, como uma família. Conviveram por seis dias juntos, e antes que o encontro se iniciasse oficialmente com a missa de abertura, eles já se sentiam de casa, principalmente com o acolhimento da comunidade.

    Envolvidos pelo ardor do Espirito Santo e o chamado de Deus à missão, iniciaram as Férias Missionárias em Tubibal com a missa de abertura, no dia 22, um momento embalado por muita emoção, pois foi neste dia a consagração de 12 jovens da JMV Tubibal.

    Os dias pareciam correr com tantas experiências vividas desde o primeiro dia dos missionários naquele lugar. Como não poderiam se limitar à teoria do ser missionário, depois de uma manhã formativa no segundo dia de encontro, eles partiram em missão levando a escuta necessária para aquela comunidade.

    Eldaíza Barros, da JMV Tubibal faz parte da Associação há oito anos. Ela e seus amigos da comunidade receberam os missionários e partilharam experiências transformadoras. “Vivi uma experiência na qual me fez ser cada vez mais da Juventude Mariana Vicentina, não imaginava a JMV Tubibal ser escolhida para a primeira Missão Nacional da JMV Brasil. Como os demais jovens, fiquei insegura de não conseguirmos alcançar os nossos objetivos e metas, e vivemos pela Divina Providencia de Maria Santíssima, e assim, jamais estaríamos sozinhos nessa jornada. […] A comunidade de Tubibal acolheu de braços abertos os missionários de Belo Horizonte, Recife, Natal e Pau dos Ferros que se ausentaram de suas famílias por uma semana, para fazer a Missão e assim, a fazer a vontade do Pai evangelizando os mais necessitados”, comenta.

    Experiência missionária: vivência que edifica

    As Férias Missionárias na Província de Curitiba aconteceram no município de Colombo, onde os jovens visitaram três bairros do município: Roça Grande, Osasco e Carvalho. Alguns missionários foram marinheiros de primeira viagem e partilharam a primeira a experiência de missão porta a porta com visitas e conversa com as famílias. Emily Josefi, membro da JMV há mais de seis anos explica que já viveu outras experiências de serviço na JMV, mas igual a esta não. “Esse ano o Conselho Provincial propôs o projeto Família JMV, que consiste na ‘adoção’ de uma família carente pra assistir até o fim do ano. Então os jovens daqui já tinham e têm experiência, mas de forma muito rasa. Missão grande, como esta que vivemos nas Férias Missionárias, foi a primeira para a maioria e também para mim”, comenta.

    Estiveram presentes mais de trinta jovens, dois da JMV Província do Rio de Janeiro, um da SSVP Belo Horizonte, seis seminaristas da Congregação da Missão e os demais são das cidades da Província de Curitiba. Realizou-se três dias de Formação e Espiritualidade, dois dias de Missão nas comunidades e um dia de Lazer.

    Segundo Emily, a organização, a estrutura da programação e a participação dos jovens tornaram o encontro uma experiência inesquecível. “Com toda a certeza, esses jovens que participaram estarão mais preparados para atuar em seus grupos locais e ensinar o que puderam aprender. Além da Missão em si, tivemos muitos momentos de partilha de conhecimentos, que foram essenciais para o entrosamento do grupo e maior organização nos momentos missionários. Foi demais e já queremos que se repita!”.

    Partilha: histórias que nos renovam

    Eram 9h40 da manhã de sábado na Comunidade de Calados, em Baião. As crianças brincavam no quintal de terra batida que ligava uma casa e outra, como se o tempo não passasse e ali fosse um parque de diversões. Enquanto isso, Tereza estava nos fundos da casa ocupada com afazeres domésticos; ela não esperava, mas um grupo de jovens batia em sua porta naquele momento. Num salto, a pequena Maria Giovanna, observa a presença dos visitantes e chama pela mãe. Desconcertada, a mulher aparece enxugando o suor no rosto; apoia um pano de prato nos ombros, franze a testa e força a vista para enxergar quem estava ali. Com o olhar surpreso, abre um sorriso como se os conhecesse, convidando-os para sentar nos assentos disponíveis na entrada da casa.  No decorrer da visita, Tereza (50), contou sua história e partilhou aos missionários que estava vivendo uma fase muito boa da sua vida, depois de muitas tribulações, dificuldades e sofrimento.

    Além da história de Tereza, os jovens escutaram também outras histórias que lhes tocara, uma delas é a do sr. Claudimilson (60) que mora na Comunidade Nazaré, em Baião. Os missionários chegaram à sua casa por volta das 15h30 da sexta-feira e observaram que a única companhia daquele homem era a solidão. Hesitante nos primeiros minutos de visita e com o olhar distante, ele não se expressava, mas tentava responder as perguntas dos missionários.

    Como quem quisesse se render e pedir ajuda, Claudimilson parecia mal. Ele estava com um ferimento na barriga aberto de uma recente cirurgia de hérnia, inflamada e não tinha a medicação para se tratar. Na verdade, ele não tinha nem comido naquele dia, tampouco tinha as medicações necessárias para seu tratamento. Estava totalmente sem dinheiro, pois há poucos meses perdera o benefício da aposentadoria e não tinha nenhum familiar. Os missionários compraram de imediato um lanche para ele e no dia seguinte fizeram uma vaquinha para comprar sua medicação. Sabendo da história, as Filhas da Caridade que moram em Baião prometeram ajudar o homem.

    Em Baião, os missionários iniciaram a experiência das Férias Missionárias três dias depois de Curitiba e Jandaíra. Mas mesmo com pouco tempo de encontro, eles se dividiram e visitaram sete comunidades. Iniciando sempre as atividades do encontro às 7h30 da manhã e concluindo às 18h.

    Dentre as histórias de Tereza, Altamira e Claudimilson, muitas outras foram partilhadas com os missionários. Não só em Baião, mas também nos outros locais que sediavam as Férias Missionárias: Colombo (Curitiba) e Tubibal (Jandaíra). Houveram partilhas de vivências, evangelho, alimento para o corpo e a alma; enfrentaram desafios, desbravaram caminhos e aprenderam o sentido da vida missionária.

    As Férias Missionárias não foi só um evento, ela foi um marco para a JMV Brasil, o início para a missão de muitos jovens que se descobriram grandes missionários.

     

    Férias Missionárias em Baião, Colombo e Tubibal

    (mais…)

  • ARTIGO | Evangelizados para evangelizar

    ARTIGO | Evangelizados para evangelizar

    “Não sou daqui nem dali, mas de qualquer lugar onde Deus quer que esteja” – São Vicente de Paulo. Tendo em mente esta frase do nosso patrono Vicente, fui para a I Missão Nacional da JMV Brasil, com muitas dúvidas e poucas certezas do que realmente iria acontecer. Demorei a escrever sobre, porque refleti muito sobre o que vivi e decidi compartilhar isso com vocês.

     

    Durante seis dias, eu e mais oito missionários estivemos na cidade de Jandaíra, mais precisamente na comunidade de Tubibal, tendo uma das maiores experiências de nossas vidas.

    Entrei na JMV no ano de 2013, e de todos os encontros que participei, posso dizer com toda a certeza, que nunca me senti tão bem acolhido, como me senti pelos jovens da JMV Tubibal e pela comunidade como um todo. Cada aperto de mão, abraço apertado, conversa olho no olho, gesto de carinho, me renovaram como Cristão e Jovem Mariano.

    Tubibal é uma comunidade pequena, de pessoas unidas, trabalhadoras e esforçadas, que sustentam a fraternidade e companheirismo entre os seus habitantes. E isso os tornam fortes. Um ajudando o outro a crescer, sem egoísmo, ganância ou qualquer coisa que prejudique os seus semelhantes.

    Durante esses dias pude conhecer pessoas humildes, que apesar das dificuldades, mantém o sorriso no rosto e a esperança no coração. Mesmo com o pouco que possuem, elas são simplesmente felizes!

    Nos tornamos uma grande família. A grande família Vicentina, que apesar dos seus inúmeros ramos, possuem muitas coisas em comum, entre elas: o Amor e o cuidado pelo ser humano!

    Fizemos visitas, conhecemos novas pessoas e histórias, aprendemos mais do que ensinamos e, sentimos Deus como nunca! Sim, é a verdade. Deus se manifesta principalmente nos humildes de coração e os sinais se tornam claros e evidentes.

    Quando vivemos em uma cidade grande, com uma vida corrida ou com mais afazeres do que deveríamos ter, a nossa visão se torna nublada e coisas banais acabam nos afastando do que realmente importa. O contato com Deus fica cada vez mais raro e nos perguntamos o porquê de não obtermos respostas. Mesmo tendo tanto, muitas vezes com mais do que precisamos, não somos felizes. Pelo contrário, vivemos em busca de algo que não temos a mínima ideia do que é. Isso é vida?

    Em uma das visitas, após muita conversa, eu comentei: “mesmo com tudo isso, dá pra levar a vida, né?”, o senhor me respondeu prontamente: “se não levarmos a vida, a morte nos leva”, e é isso. Cobiçamos o que não precisamos e entramos em um ciclo eterno que não nos leva a nada, e acabamos esquecendo de viver. Buscar apenas o que precisamos e valorizar o que já possuímos, esses foram alguns dos ensinamentos que aprendi nesta última semana.

    Me emocionei com a consagração dos 12 membros – assim como os apóstolos – da JMV Tubibal a Maria e à Associação. Me emocionei com depoimentos emocionados de superação. Me emocionei com o sinal de Deus, através do menino Gael, mostrando que ele está sempre ao nosso lado, independente da circunstância, ele nunca nos abandona. Me emocionei com tanta coisa, aprendi tanto, que a semana passou voando e o que resta agora é saudade.

    Agradeço a Deus por ter saúde para ter vivido esta semana abençoada. Agradeço aos meus amigos da JMV Tubibal, aos moradores da comunidade por sempre estarem de portas abertas para as nossas visitas, aos missionários de Natal, Pau dos Ferros, Recife e BH pelo companheirismo e amizade e agradeço, principalmente, pela chance que Deus nos dá diariamente de sermos melhores do que fomos ontem.

    Obrigado! Sou Grato por tudo e todos! Vocês fazem parte da minha vida! #JMVSempre

     

    Suerllen Marinho

    Província do Recife

    Conselheiro Nacional de Comunicação