Tag: jmv

  • Inscrições abertas para o V Encontro de Assessores da Província do Recife

    Inscrições abertas para o V Encontro de Assessores da Província do Recife

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  • Revisão do Estatuto Nacional da JMV Brasil – Precisamos da sua ajuda!

    Revisão do Estatuto Nacional da JMV Brasil – Precisamos da sua ajuda!

    A paz de Cristo esteja convosco!

    Chegando aos seus 154 anos, a Juventude Mariana Vicentina do Brasil vivencia um momento de reflexão e mudança no país, desde as questões estruturais aos desafios enfrentados por cada conselho local, regional e provincial. E é neste momento de transformação, que demos mais um passo para a reformulação do Estatuto Nacional da JMV Brasil, que se propõe avaliar e estruturar um novo regulamento para o melhor funcionamento desta instituição no país.

    Nos últimos meses algumas províncias iniciaram o estudo deste Estatuto e agora, por meio deste questionário abrimos um espaço para todos os membros da JMV Brasil colocarem suas sugestões, inclusive, os conselhos que já tenham alguma avaliação a nível local, regional ou provincial, podem colocar aqui as observações.

    Foram elaboradas perguntas fechadas para cada artigo, além de um espaço para escrever um comentário. Todas as respostas e comentários serão recompilados e estudados pela Comissão de Estudos do Estatuto Nacional da JMV Brasil, formada por representantes de cada província. É de conhecimento de todos que o Estatuto da JMV Brasil foi elaborado com base nos Estatutos Internacionais, por isso, para além das questões estruturais do Brasil expostas no formulário, disponibilizaremos neste o estatuto completo, incluindo informações gerais.

    A data limite para responder o questionário é 16 de fevereiro e até lá contamos com a participação ativa das províncias, regionais e grupos locais para mobilizar os jovens a participarem da reformulação do Estatuto Nacional da JMV Brasil.
    Desde já agradecemos a participação e ressaltamos que a opinião de todos é de extrema importância.

    Conselho Nacional da JMV Brasil

    Agora é com você, jovem…

    Participe da Revisão do Estatuto da JMV Brasil, clicando aqui!

  • Carta do Advento – Superior Geral Padre Tomaz Mavric

    Carta do Advento – Superior Geral Padre Tomaz Mavric

  • ARTIGO | Rua como moradia: uma via de mão única?

    ARTIGO | Rua como moradia: uma via de mão única?

    Essa invisibilidade provém ainda do grande descaso das políticas públicas frente a esse problema.
    Ao longo dos anos, o processo de urbanização tem-se expandido e, consequentemente, intensificado os problemas sociais, entre eles, pessoas em situação de rua, comumente chamadas de “moradores de rua”. Essa situação tornou-se tão banalizada que, atualmente, integra o cenário tanto de grandes quanto de pequenos centros urbanos. Cenário esse que é ignorado cotidianamente. Tal falta de visibilidade está relacionada ao preconceito de uma grande parte da população, tendo em vista que associam as pessoas nessa situação à criminalidade. Em vista disso, não compreendem que essa marginalização é oriunda, na maioria das vezes, de relações familiares fragilizadas, dependências químicas e da sensação de uma falsa liberdade que as ruas oferecem. Essa invisibilidade provém ainda do grande descaso das políticas públicas frente a esse problema.
    A falta de sensibilidade, por parte da sociedade, contribui para a permanência e agravamento dessa situação. Observa-se também que a realidade de quem vive nas ruas é heterogênea – composta por crianças, jovens, adultos e idosos – ou seja, uma diversidade de pessoas com diferentes motivos para estarem ali e que, muitas vezes, necessitam de um olhar solidário para sair dessa condição. No entanto, esse processo de inclusão é complexo, visto que, historicamente, esses cidadãos eram multados por “vadiagem” pelo Decreto Lei 3688/41, artigo 59 e, embora a Constituição de 1988 tenha mudado isso, o preconceito ainda prevalece.
    Outro fator contribuinte dessa condição, além da marginalização e da carência de empatia, é a falta de aplicabilidade de políticas públicas, entre elas o Decreto nº 7.053/2009 (que Institui Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento). É importante ressaltar que a execução do referido decreto e a atenção aos Direitos Humanos seriam capazes de oferecer a esses cidadãos uma vida digna, se eles assim o desejassem. Ademais, destaca-se a economia capitalista e ambiciosa, que prefere esconder essa realidade desumana – com a chamada Arquitetura Hostil, presente principalmente nos grandes centros urbanos, ao invés de auxiliar e incentivar o trabalho de quem realmente faz, como ONGs, Igrejas, comunidades, voluntários etc.
    Diante disso, fica evidente que a liberdade que a rua oferece é falsa e precária, já que ela é pública e não oferece privacidade. Ou seja, a rua é um lugar para passeios, encontros, divertimento etc., inviabilizando, dessa forma, qualquer exposição da intimidade, a qual vai na contra mão da dignidade humana. Assim, para reverter ou minimizar essa situação é necessário que ocorra o apoio da comunidade como um todo e dos entes federativos. Seria interessante que os Municípios – além dos serviços prestados pelo CRAS – dessem apoio a trabalhos comunitários e outros serviços voltados à fraternidade, incentivando, dessa forma, a participação de mais pessoas no processo de reinclusão da população em situação de rua, contribuindo para a sua retomada com dignidade perante elas mesmas, à sociedade e à sua família. Assim, haveria uma possibilidade de a rua como moradia tornar-se uma via de mão dupla, pois essa população fragilizada teria uma chance de escolha.

     

    Bianca Aline Salamanca

    Secretária da Província de Curitiba da JMV

  • Convocação para VIII Assembleia Nacional da JMV Brasil

    Convocação para VIII Assembleia Nacional da JMV Brasil

  • Projeto de Educação Popular Paulo Freire: JMV Cascavel como agente transformador

    Projeto de Educação Popular Paulo Freire: JMV Cascavel como agente transformador

    Crianças da comunidade Parque Juarez Queiroz e Riacho Fundo I são assistidas pelo projeto.

    A Educação é um ato libertador, seja para quem ensina ou para quem aprende. Pensando nisto e na realidade social em que está inserida, a JMV Cascavel (Província de Fortaleza) colocou em prática neste segundo semestre, uma ideia que já estava sendo cultivada, desde o início do ano, o Projeto de Educação Popular Paulo Freire. O nome é em homenagem a um dos pensadores mais notáveis da pedagogia mundial no século XX, referência para educadores, principalmente, no que diz respeito à educação popular.

    O projeto é executado totalmente por meio de doações, seja de material escolar; espaço físico cedido por uma moradora da comunidade, ou até de cadeiras, que neste ponto contou com a ajuda das Filhas da Caridade.

    Crianças da comunidade do Parque Juarez Queiroz e Riacho Fundo I, de 5 aos 12 anos, são acolhidas e acompanhadas por uma pedagoga, uma psicóloga, além de alguns jovens do grupo que auxiliam com as disciplinas eletivas.

    As funções estruturais do projeto é o reforço escolar e o acompanhamento psicológico. As maiores dificuldades das crianças são localizadas, e a partir disto elas recebem orientações dos tutores de cada disciplina, com o auxílio nas atividades de casa e, em alguns casos, também são ajudadas no processo de alfabetização e interpretação de textos.

    Enquanto as crianças têm o auxílio nas atividades pedagógicas, a psicóloga avalia as questões comportamentais delas. Inclusive, esse foi um ponto primordial para o inicio do projeto, um acompanhamento especial aos alunos e suas particularidades.

    Aos poucos o projeto vai ganhando forma e se fortalecendo e, acima de tudo, cumpre o seu papel social transformador e libertador, que o próprio São Vicente de Paulo estimulava e praticava.

  • JMV chega a península de Galinhos, no Rio Grande do Norte

    JMV chega a península de Galinhos, no Rio Grande do Norte

    A deslumbrante cidade de Galinhos/RN, agora, conta a presença da JMV.

    No litoral norte do Rio Grande do Norte, a charmosa cidade de Galinhos, de 3 mil habitantes, chama a atenção por sua beleza e simplicidade. Localizada na ponta de uma península, a única forma de acesso ao povoado, é por meio de barco. O visitante ao chegar, deve deixar o seu carro no porto de Pratagil (gratuito e com vigilância 24 horas), e seguir travessia aquática, pelo valor simbólico de 4 reais. Galinhos é aconchegante e organizada, rodeada por rios, salinas e dunas. É proibido o uso de transportes no centro da cidade, o que pode ser substituído por charretes ou jegue-táxi, que levam o visitante até o pontal de areia que avança rumo ao deslumbrante mar de águas azuis. Em meio a este paraíso Potiguar, o desejo de fundar um grupo da JMV, pulsou no coração de dois jovens locais, e Deus providenciou para que este ímpeto se tornasse realidade.

    Tudo começou quando João Aguiar e sua esposa, Eloiza Beatriz, estavam participando de uma Missa na Igreja Matriz de São José Operário, em Jandaíra/RN, cidade em que eles moravam, e o pároco, Padre Fracisco Erivaldo, falou sobre a Juventude Mariana Vicentina, da comunidade de Tubibal – cidade que recebeu as Férias Missionárias – de imediato isto despertou uma curiosidade no casal.

    Meses depois eles se mudaram para a cidade de Galinhos, e como já estavam acostumados com a vida pastoral de Jandaíra, sentiram a necessidade da criação de um grupo que reunisse os jovens da comunidade. O grupo foi criado, mas devido as dificuldades – principalmente o não engajamento dos jovens – não prosperou.

    No mês de Julho deste ano, o distrito de Tubibal, foi uma das comunidades escolhidas, para receber missionários, na I Missão Nacional da JMV Brasil. Ao ver as fotos e vídeos da missão, o desejo da fundação de um grupo da JMV, reacendeu nos corações de João e Eloiza. Prontamente eles decidiram pesquisar um pouco mais sobre a JMV na internet, após a pesquisa, o coração deles diziam que aquele era o caminho certo a ser seguido. Por meio da página oficial da JMV Brasil no facebook, eles entraram em contato e buscaram orientações de como fundar um núcleo da associação. A coordenação da JMV Tubibal também auxiliou e orientou no que pôde, além de fazer a conexão entre os dois jovens e o conselho regional. De uma coisa João e Eloiza tinham certeza, a espiritualidade Mariana e o carisma Vicentino já pulsavam em suas veias, desta vez, mais do que nunca.

    No dia 31 de agosto, o povoado do litoral do norte Potiguar, recebeu a visita da coordenação do Regional Natal e, de forma oficial, a JMV Galinhos foi fundada e incluída no seio da associação Juventude Mariana Vicentina.

    Visita da coordenação do Regional Natal, que oficializou a fundação do grupo.

    Desde então, todos os domingos, os jovens se reúnem. E a cada semana, um membro novo é conquistado e o carisma vicetino e a identidade da JMV, propagados. No domingo (13), na Ponta da Pedra, aconteceu o I Lual da JMV Galinhos, que contou com a presença de jovens do povoado, além de representação do conselho regional. Para mobilizar a comunidade, o grupo ainda planeja um retiro de confraternização de final de ano. 

    I Lual da JMV Galinhos: evento que fortaleceu a caminhada do grupo.

    E assim a JMV Galinhos segue a sua caminhada, conhecendo e se apaixonando cada dia mais, pela mística da JMV em SER, AMAR e CONSTRUIR. Que Deus inunde os jovens com a sua graça e que Maria siga intercendo a cada passo deste novo grupo da JMV Brasil.

    Tudo por Jesus, nada sem Maria!

  • Região Serrana do Rio de Janeiro recebe o XV Encontro da JMV Araras

    Região Serrana do Rio de Janeiro recebe o XV Encontro da JMV Araras

    A JMV Araras (Província do Rio de Janeiro) promoveu entre os dias 15 e 16 de setembro, o seu XV Encontro de aprofundamento, com os jovens da região.

    O evento tem como finalidade, apresentar a JMV aos participantes, por meio de formações, espiritualidade e partilhas.

    Para a edição deste ano, o encontro veio com um formato diferente. Além da participação dos jovens, que pela primeira vez comungaram do Carisma Vicentino, também houve espaço para participantes que já haviam feito o encontro e decidiram vivenciar novamente esta experiência.

    “A gente teve a ideia de fazer este encontro com o new e o tbt. O new eram os que iam fazer pela primeira vez, algo em torno de 30 jovens e o tbt, aqueles que já haviam feito o encontro e quiseram refazer”, explica , Ana Carolina Maestrini, secretaria da JMV Araras.

    Em sua maioria, crianças e adolescentes participaram do new, jovens com mais idade fizeram parte do tbt e, para isso, foram formulados momentos distintos para os dois grupos, cada um com a sua finalidade, forma de abordagem e temática. Por exemplo, o momento Mariano foi igual, independente da faixa etária, enquanto a palestra Amor de Deus, seguiu o mesmo kerigma, mas foi tratada de uma forma diferente entre os dois grupos.

    Ao todo, mais de 40 jovens puderam conhecer a JMV, o Carisma Vicentino, aprofundar a sua relação com Deus e Nossa Senhora, e dá mais um passo em sua caminhada como Cristão, dentro da Igreja Católica.

  • Secretariado Internacional da JMV celebra 20 anos de história

    Secretariado Internacional da JMV celebra 20 anos de história

    A pequena cidade de Noblejas (Espanha) acolheu a missa em ação de graças ao 20º aniversário do Secretariado Internacional da JMV. O grupo da Associação local foi o responsável pela organização e montou uma ótima infraestrutura para celebrar essa data. Na celebração também foi feito um pedido especial pela V Assembleia Geral que será realizada em 2020, em Bydgoszcz (Polônia). A Eucaristia contou também com a presença de ex-voluntários e foi transmitida ao vivo para que estivesse ao alcance de qualquer membro da JMV no mundo.

    O SECRETARIADO INTERNACIONAL

    Jovens que contribuíram no voluntariado da JMV, presentes na Celebração de 20 anos do Secretariado Internacional.

    O sonho de ter uma organização internacional que coordenasse o trabalho da JMV no mundo era antigo. Tudo começou no ano 1997, quando a então presidente da JMV Espanha, Edurne Urdampilleta, foi convidada pelo Pe. Roberto Maloney, Superior Geral, para representar a Associação em um encontro da Família Vicentina em Paris. Posteriormente Edurne foi nomeada presidente do Conselho Internacional provisório. Em uma carta escrita depois do encontro, o Superior Geral alertava sobre a “necessidade de trabalhar para conseguir uma estrutura internacional melhor organizada” para JMV, que naquela época estimava que havia 200.000 membros.
    Depois dessa reunião em 97, as conversas e consultas continuaram. E analisando os possíveis locais para receber o Secretariado, escolheram a Espanha. Os visitadores e visitadoras do país ofereceram boas condições para receber os voluntários que fariam o trabalho em prol da Associação. Foi assim que em setembro de 1999 chegaram a Madrid os primeiros voluntários, tendo o brasileiro Ivanildo Dantas neste primeiro grupo. O primeiro trabalho realizado foi a organização da I Assembleia Internacional, celebrada em agosto de 2000, em que Gladys Abi-Said (Líbano) foi eleita a primeira presidente eleita da Associação.

     

     

    Histórico dos voluntários brasileiros no Secretariado Internacional

    1999-2003 – Ivanildo Dantas
    2009-2012 – Cléber Fábio
    2015-2018 – André Peixoto

    Demos graças a Deus por todos os voluntários e assessores que trabalharam e trabalham pela JMV Internacional e que nossa Associação siga crescendo nos carismas mariano e vicentino.

     

    André Peixoto

    Ex-voluntário de língua portuguesa do Secretariado Internacional

  • ARTIGO | A Cultura Vocacional na Família Vicentina

    ARTIGO | A Cultura Vocacional na Família Vicentina

    A Cultura Vocacional na Família Vicentina é um tema que sempre esteve presente em nossas rodas de conversas, mas ultimamente, no mandato do atual Superior Geral da Congregação da Missão, o Pe. Tomaž Mavrič, CM, essa dinâmica aparece em forma de um projeto global, partindo do setor de Comunicação da Cúria Geral da Congregação da Missão, até alcançar todos os ramos da Família Vicentina – herdeiros do Carisma Vicentino, nos seus diversos modelos: vocação ordenada, religiosa ou leiga. A Juventude Mariana Vicentina, muito tem colaborado para manutenção do Reinado de Deus no mundo, seja por meio da fortaleza, ousadia e criatividade próprias da juventude, por seu testemunho cristão ou pequenas ações e obras que realizam em favor dos Pobres.

    Cultura Vocacional significa, assim, conhecimento, interesse privado e, sobretudo, implicação pessoal e interpessoal para construir algo no que se crer e do qual todos estão convencidos e que se converte em patrimônio de todos. Conseguiremos trilhar esse caminho revitalizando nosso carisma e promovendo a formação de nossos membros a partir de uma perspectiva vocacional, tendo em nossos projetos um espírito puramente vicentino, que tem como modelo Jesus Cristo – evangelizador e servidor dos pobres, de modo que nossa vivência de fé vá progressivamente se fazendo: a) Mentalidade: onde se evidencie princípios e convicções de nosso carisma e missão; b) Sensibilidade: gerando e reavivando em nós uma mística que se mostre pela oração e ação, e c) Práxis: sendo presença junto àqueles a quem Deus nos envia, protagonizando e difundido a nossa vocação e carisma.

    É importante que, como membros da Família Vicentina, nossos grupos, em toda a JMV, adotem fontes ou princípios norteadores da formação como os seguintes:

    1. a) As Sagradas Escrituras, em especial os Santos Evangelhos, lidas na fidelidade às orientações da Igreja e a partir da sabedoria dos pequenos (cf. Mt 5,1-12; Mt 11,25; Lc 10,21);
    2. b) Os Sinais dos Tempos, como referenciais privilegiados para sintonizar a formação e ação na busca de responder a vontade de Deus;
    3. c) Os Pobres, que a seu modo também nos evangelizam. Assim devemos nos matricular na escola deles e aprender suas lições.
    4. d) A Tradição e o Magistério da Igreja: os tesouros da Tradição viva, desde os escritos espirituais dos Santos Padres, os documentos da Igreja, das Conferências latino-americanas até as orientações da CNBB;
    5. e) Tradições e orientações da JMV: A vida, os escritos e as obras de São Vicente; a história da JMV; Os Estatutos e Regimentos, palavras dos Presidentes em nível Nacional e Internacional, documentos das últimas Assembleias Gerais, boletins e revistas.

    Urge que a vocação e o fazer missionário de cada um dos membros da JMV estejam permeados dos cinco aspectos fundamentais do itinerário formativo d@s discípul@s missionári@s de Cristo (Documento de Aparecida, n. 278):

    1. a) O Encontro com Cristo – Este encontro dá origem, fundamento e força para a vivência da vocação. Tal encontro se dá por meio da oração, pessoal e comunitária e articulada com o compromisso missionário com os pobres, bem como nas visitas domiciliares ou encontros com pessoas que nos ajudam a ajudar a quem mais necessita.
    2. b) A Conversão – A resposta ao autêntico encontro com Cristo leva a uma busca de uma contínua identificação com sua pessoa e seu Evangelho. Os jovens precisam formar-se e cuidar-se, para que possam efetivamente desenvolver uma vida responsável e de conversão contínua.
    3. c) O Discipulado – O encontro transformador com Cristo chama a pessoa ao discipulado, ao amadurecimento constante no conhecimento, amor e seguimento de Jesus. Tendo sempre Cristo como modelo missionário a seguir e com quem se identificar. Este processo de formação discipular permite a fidelidade dinâmica e criativa, onde o amor missionário fiel é o amor que cresce e produz muitos frutos que testemunham a presença do Reino.
    4. d) A Comunhão – O coração do seguimento de Cristo é a vida comunitária que é construída na missão e deve ser um sinal de vida nova inaugurada por Jesus. Na Associação, grupos e comunidades descobre-se a alteridade como uma mediação indispensável da formação para a missão. Esses espaços de comunhão transformam, ajudam, desafiam, interpelam e abrem possibilidades; nelas se aprendem o diálogo e o respeito ao outro, testa-se a capacidade de abertura e de aceitação do diferente.
    5. e) A Missão – A missão é simultaneamente uma consequência e um caminho de realização do encontro com Cristo, da conversão, do discipulado e da comunhão. A JMV, que nasceu de um pedido de Maria à noviça Catarina Labouré, traz em sua gênese uma missão de fazer a diferença na vida dos jovens, especialmente os mais pobres. Haja vista que a nota missionária se destaca no jeito de ser e viver como JMV.

    A caminhada é longa, mas Deus está conosco. Com disposição, alegria e entusiasmo levamos adiante nossa vocação Mariana e Vicentina, confiando sempre em Deus, na proteção de Maria e na caridade efetiva e afetiva de São Vicente de Paulo.


     

     

    Cleber Teodosio

    Seminarista da Congregação da Missão

    Voluntário de Língua Portuguesa do Secretariado Internacional da JMV (2009-2012)